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Petróleo regressa aos ganhos com forte valorização do euro

O petróleo voltou a negociar em alta, a beneficiar da subida acentuada do euro contra o dólar, o que aumenta a atractividade da matéria-prima como forma de investimento. As expectativas de um corte de produção na reunião que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai realizar também estão a animar os preços.

16 de Dezembro de 2008 às 17:40
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O petróleo voltou a negociar em alta, a beneficiar da subida acentuada do euro contra o dólar, o que aumenta a atractividade da matéria-prima como forma de investimento. As expectativas de um corte de produção na reunião que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai realizar também estão a animar os preços.

O West Texas Intermediate (WTI), em Nova Iorque, seguia a valorizar 0,9% para os 44,93 dólares por barril e, em Londres, o Brent do mar do Norte, que serve de referência à economia europeia, avança 2,35% para os 45,65 dólares.

O petróleo, que esteve a desvalorizar mais de 1%, regressou aos ganhos depois do euro acentuar a tendência positiva. A moeda única seguia a ganhar cerca de 1% e negoceia acima dos 1,38 dólares, o que não acontecia desde Outubro.

Estes ganhos da divisa única face à moeda da maior economia do mundo aumentam a atractividade da matéria-prima como forma de investimento, já que os contractos são cotados em dólares, tornando-se assim menos dispendiosos.

Apesar de ter estado a desvalorizar por alguns momentos, o petróleo tem negociado em alta durante grande parte da sessão a ser impulsionado pelas expectativas de um corte de produção por parte da OPEP, na reunião que se vai realizar amanhã na Argélia.

Os membros do cartel responsável por mais de 40% da produção de petróleo mundial, têm expressado a sua vontade de estabilizar os preços do petróleo em valores superiores a 70 dólares por barril, falando por diversas vezes na necessidade de cortar a produção como forma de atingir esse fim.

O Irão e a Venezuela já defenderam a necessidade de um corte de dois milhões de barris na produção diária de petróleo por parte da OPEP para reanimar os preços da matéria-prima, numa altura em que a procura recua.

“Temos que tomar uma decisão muito forte”, afirmou ministro do Petróleo venezuelano, Rafael Ramirez, citado pela Bloomberg, à chegada a Oran para o encontro de amanhã. “O que é importante é que há consenso para cortar e que temos que fazer um grande corte”, acrescentou.

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