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Passos nega favorecimento de Relvas quando era gestor na Tecnoforma

Primeiro-ministro lembra que foi gestor da empresa nos Governos de Guterres e Sócrates.

08 de Outubro de 2012 às 13:16
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Pedro Passos Coelho negou hoje que a empresa onde trabalhou antes de ser líder do PSD tenha sido favorecida por Miguel Relvas, quando este era secretário de Estado do Governo de Durão Barroso.


Em declarações aos jornalistas à margem de um evento no Porto, o primeiro-ministro recusou que a Tecnoforma tenha beneficiado com o facto de Miguel Relvas estar no Governo e Passos Coelho na empresa em causa. “Não houve qualquer favorecimento da empresa”, assegurou.

O jornal "Público" noticia uma investigação feita aos contratos celebrados entre a Tecnoforma e o Estado português, concluindo que o período de maior sucesso da empresa deu-se enquanto Passos Coelho era seu consultor e Miguel Relvas responsável por um programa de formação financiado pelo Estado e UE.

Segundo a investigação do “Público”, a empresa conseguiu ficar com a fatia de leão dos contratos celebrados na região Centro, no âmbito do programa Foral, durante o período em que contou com os serviços de consultoria de Passos Coelho.

Confrontado com esta notícia hoje no Porto, o primeiro-ministro afirmou que “não tenho nenhum problema em responder” pela actividade que exerceu na Tecnoforma. Lembrou que começou a trabalhar nesta empresa quando era António Guterres o primeiro-ministro e saiu quando estava José Sócrates como chefe do Governo.

Quanto ao facto de ser no período em que o Governo era liderado por Durão Barroso (sendo Miguel Relvas secretário de Estado) que a Tecnoforma viveu o período de maior sucesso, Passos afastou “qualquer causa-efeito” entre as duas realidades.

"Não existe na minha vida como gestor de empresas nada que seja objecto de censura ou que tenha envolvido do ponto de vista ético qualquer favorecimento para as empresas por onde passei", respondeu o primeiro-ministro aos jornalistas. Passos Coelho garantiu que "nunca" pediu favores na sua vida a ninguém, "nem de ordem política nem de ordem profissional".

"Digo aquilo que disse ao senhor jornalista que escreveu a peça. Não houve qualquer favorecimento da empresa nem quando eu estive a trabalhar como consultor nem como gestor", sublinhou.

O primeiro-ministro disse ainda ter tido "oportunidade de falar com o jornalista que fez a peça e de lhe dar toda a informação que era relevante e de colaborar com toda a transparência em todo o seu próprio trabalho de investigação".



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