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OPEP quer evitar «reacção exagerada» a máximos do petróleo
Perante a subida consistente das cotações do petróleo, investidores e analistas viram-se para a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para tentar adivinhar medidas que possam influenciar a tendência dos preços. O presidente da organização
Perante a subida consistente das cotações do petróleo, investidores e analistas viram-se para a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para tentar adivinhar medidas que possam influenciar a tendência dos preços. O presidente da organização adianta contudo que não haverá «reacções exageradas» à subida.
O líder da organização, Purnomo Yusgiantoro, afirmou hoje que o cartel de exportadores pretende «reagir aos preços elevados do petróleo, mas não de forma exagerada».
Em declarações ao jornal «De Telegraaf», Yusgiantoro, que é também ministro do Petróleo da Indonésia, defendeu que uma reacção precipitada por parte da OPEP poderia fazer os preços cair abruptamente.
No entanto, o responsável admitiu que a organização pode fazer pouco para baixar os preços, estando já a produzir perto do limite máximo.
Assim, a OPEP não vai antecipar a próxima reunião, agendada para 11 de Outubro, garantiu Purnomo Yusgiantoro. «Neste momento não há nada que a OPEP possa fazer para baixar os preços. Não temos planos de antecipar a reunião», assegurou.
O cartel está a avaliar o impacto que a quebra de produção na Nigéria poderá ter no mercado mundial.