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Passos Coelho: "Não é verdade que se carregue sempre sobre os mesmos"

Taxas de IRS são exemplos de que os sacrifícios estão bem distribuídos, diz o primeiro-ministro.

05 de Março de 2014 às 16:45
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Pedro Passos Coelho rejeitou esta quarta-feira, 5 de Março, que o esforço do ajustamento a que o País esteve sujeito nos últimos dois anos tenha recaído sempre sobre os mesmos grupos de cidadãos.

 

Durante o debate quinzenal que decorre esta quarta-feira na Assembleia da República, o primeiro-ministro foi acusado por Jerónimo de Sousa de ter dirigido a política de austeridade aos elos mais fracos. Pensionistas, trabalhadores e pequenas e médias empresas foram sacrificados, em detrimento das grandes fortunas.

 

E, para ilustrar a sua tese, o secretário-geral do PCP socorreu-se da lista da Forbes divulgada esta semana, e que dá conta de que Américo Amorim e Belmiro de Azevedo subiram na escala dos mais ricos do mundo.

 

Na resposta, Passos Coelho recusou que os sacrifícios estejam mal distribuídos. “Não é verdade que se carregue sempre sobre os mesmos”, afirmou Passos, que deu como exemplos o IRS. Foi introduzida uma taxa de solidariedade de 2,5% para o valor que excede rendimentos colectáveis entre 80 mil e 250 mil euros e de 5% para o excesso que ultrapassa os 250 mil euros. E, ao nível dos rendimentos de capitais, a taxa de tributação subiu dos 21,5% para os 28% no espaço de dois anos.

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