Notícia
Mulheres ganham menos 19% que os homens
As mulheres representam hoje 47% da população activa nacional, mas continuam a receber salários que são, em média, 19% menores do que os dos homens, aponta um estudo da CGTP.
22 de Maio de 2009 às 09:22
As mulheres representam hoje 47% da população activa nacional, mas continuam a receber salários que são, em média, 19% menores do que os dos homens, aponta um estudo da CGTP.
De acordo com um estudo da CGTP, com base em dados do INE, em 2008 as mulheres tinham uma taxa de actividade de 48 por cento, menos 10 pontos percentuais que a taxa masculina, que foi de 58 por cento. Hoje, mais de 2,4 milhões de mulheres portuguesas trabalham, 78% das quais por conta de outrem.
Segundo este estudo, a que a Lusa teve acesso, as mulheres auferem salários 19 por cento abaixo da remuneração média mensal base atribuida aos homens. Dados do Ministério do Trabalho relativos a 2006, confirmam que enquanto a população activa feminina tinha uma remuneração media mensal de 693 euros, os homens ganhavam mais 168 euros, em média.
"Esta situação pouco melhorou desde 1995, quando o diferencial entre os dois sexos era de 23 por cento", afirma a CGTP.
Ao nível de qualificações superiores, o fosso atinge os 30%.
As mulheres são ainda as principais atingidas pelos salários baixos. O salário minímo nacional tem uma incidência de 13% no sector feminino e de 7% no masculino. Elas são também a maioria dos desempregados (55% em 2008) e dos desempregados que procuram emprego há mais de ano (54%). Segundo a Lusa, a sua taxa de desemprego de longa duração é de 4,3% enquanto a dos homens é de 3,3%.
De acordo com um estudo da CGTP, com base em dados do INE, em 2008 as mulheres tinham uma taxa de actividade de 48 por cento, menos 10 pontos percentuais que a taxa masculina, que foi de 58 por cento. Hoje, mais de 2,4 milhões de mulheres portuguesas trabalham, 78% das quais por conta de outrem.
Segundo este estudo, a que a Lusa teve acesso, as mulheres auferem salários 19 por cento abaixo da remuneração média mensal base atribuida aos homens. Dados do Ministério do Trabalho relativos a 2006, confirmam que enquanto a população activa feminina tinha uma remuneração media mensal de 693 euros, os homens ganhavam mais 168 euros, em média.
Ao nível de qualificações superiores, o fosso atinge os 30%.
As mulheres são ainda as principais atingidas pelos salários baixos. O salário minímo nacional tem uma incidência de 13% no sector feminino e de 7% no masculino. Elas são também a maioria dos desempregados (55% em 2008) e dos desempregados que procuram emprego há mais de ano (54%). Segundo a Lusa, a sua taxa de desemprego de longa duração é de 4,3% enquanto a dos homens é de 3,3%.