Segundo o periódico castelhano “Cinco Días”, o ministro do Trabalho e da Imigração espanhol, Celestino Corbacho, recusa uma revisão dos subsídios de desemprego em vigor no quadro económico actual, mas diz que num cenário de recuperação económica pós-crise “será o momento de ver se os subsídios devem sofrer ou não modificações”.

Em declarações à rádio “Onda Cero”, citadas pelo “Cindo Días”, o ministro recusa uma revisão das medidas económicas “passivas” – como o subsídio de desemprego – já que estas funcionam como uma protecção imprescindível para quem perde repentinamente o seu posto de trabalho, recusando um corte na situação actual nas prestações de desemprego actuais.

Segundo Corbacho, os 19 mil milhões de euros provenientes dos descontos efectuados pelos trabalhadores e empresários que se destinam a este fundo de desemprego “têm vindo a tornar-se insuficientes” para fazer frente aos pedidos actuais.

A Espanha está a lidar com dificuldades na manutenção e criação de postos de trabalho, registando a maior taxa de desemprego do espaço europeu, a orçar os 20,3% em Julho de 2010.