Notícia
Maria Cavaco Silva "espantada" e "preocupada" com situação na Raríssimas
A ex-primeira-dama Maria Cavaco Silva, que foi madrinha da Raríssimas, disse esta quinta-feira estar "muito espantada e preocupada" com a situação que se vive na associação, destacando a importância da instituição e dos utentes.
14 de Dezembro de 2017 às 12:37
"Estou muito espantada, estou muito preocupada. Espantada porque não esperava e preocupada porque não podemos prescindir dos serviços que a Raríssimas tenta prestar às pessoas. Todos sabemos que funciona bem, não podemos prescindir disso. Todos sabemos que não somos abonados para deitar fora uma coisa como a Raríssimas", disse.
Em declarações aos jornalistas, hoje de manhã, na Amadora, antes da inauguração do presépio da Fundação AFID Diferença (Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa com Deficiência), Maria Cavaco Silva disse que desconhecia a situação denunciada por uma reportagem da TVI sobre a alegada gestão danosa da instituição.
"Sinto-me espantada. Estou triste e com medo. Eu sempre disse que apoiava as pessoas que estavam na instituição e, ao longo destes anos todos, sempre disse que as instituições ficam. Têm de ficar, esta é a mensagem que quero deixar", disse.
De acordo com Maria Cavaco Silva, que foi madrinha da instituição durante os anos da presidência da República do seu marido, Aníbal Cavaco Silva, a Raríssimas deve continuar.
"A instituição faz muita falta. (...) Sou muito ligada às pessoas que lá estão. Aos utentes", disse.
Uma reportagem emitida pela TVI na segunda-feira denunciou o alegado uso, pela presidente, de dinheiro da associação de ajuda a pessoas com doenças raras Raríssimas para fins pessoais.
A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em compra de vestidos e vários gastos pessoais.
Na reportagem era também adiantado que o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi contratado entre 2013 e 2014 pela associação "Raríssimas", com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.
Paula Brito e Costa e Manuel Delgado anunciaram na terça-feira que se demitiam dos respectivos cargos.
Hoje os trabalhadores da "Raríssimas" avisaram que a associação está em risco de fechar por falta de acesso às contas bancárias e apelaram ao primeiro-ministro para que envie uma direcção idónea para permitir o funcionamento.
Na quarta-feira, elementos da Inspeção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estiveram hoje na Associação Raríssimas para dar início à inspecção na instituição.
Em declarações aos jornalistas, hoje de manhã, na Amadora, antes da inauguração do presépio da Fundação AFID Diferença (Associação Nacional de Famílias para a Integração da Pessoa com Deficiência), Maria Cavaco Silva disse que desconhecia a situação denunciada por uma reportagem da TVI sobre a alegada gestão danosa da instituição.
De acordo com Maria Cavaco Silva, que foi madrinha da instituição durante os anos da presidência da República do seu marido, Aníbal Cavaco Silva, a Raríssimas deve continuar.
"A instituição faz muita falta. (...) Sou muito ligada às pessoas que lá estão. Aos utentes", disse.
Uma reportagem emitida pela TVI na segunda-feira denunciou o alegado uso, pela presidente, de dinheiro da associação de ajuda a pessoas com doenças raras Raríssimas para fins pessoais.
A investigação mostra documentos que colocam em causa a gestão da instituição de solidariedade social, nomeadamente da sua presidente, Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado o dinheiro em compra de vestidos e vários gastos pessoais.
Na reportagem era também adiantado que o secretário de Estado da Saúde, Manuel Delgado, foi contratado entre 2013 e 2014 pela associação "Raríssimas", com um vencimento de três mil euros por mês, tendo recebido um total de 63 mil euros.
Paula Brito e Costa e Manuel Delgado anunciaram na terça-feira que se demitiam dos respectivos cargos.
Hoje os trabalhadores da "Raríssimas" avisaram que a associação está em risco de fechar por falta de acesso às contas bancárias e apelaram ao primeiro-ministro para que envie uma direcção idónea para permitir o funcionamento.
Na quarta-feira, elementos da Inspeção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estiveram hoje na Associação Raríssimas para dar início à inspecção na instituição.