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Valls: Privatizações podem aumentar presença de empresas francesas em Portugal

De visita oficial a Portugal, o primeiro-ministro gaulês deixou um convite às empresas nacionais. "Venham investir em França", disse Manuel Valls em português.

Reuters
10 de Abril de 2015 às 10:53
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As empresas francesas podem vir a aumentar a sua presença em Portugal. As privatizações de empresas representam uma oportunidade para as companhias gaulesas investirem no país, defende o primeiro-ministro francês.

 

"Há outros investimentos possíveis no âmbito da privatização, ou concessão, de empresas públicas. Desejo que essas oportunidades permitam uma presença económica francesa ainda mais elevada", disse Manuel Valls esta sexta-feira, 10 de Abril, numa conferência em Lisboa.

 

Actualmente existem vários processos de privatização, ou concessão, em curso, ou ainda por abrir, em Portugal. A TAP, CP Cargas, EMEF ou Carris e Metro de Lisboa são alguns exemplos.

 

De visita oficial a Portugal, Manuel Valls endereçou um convite às empresas portuguesas. "Venham investir em França", declarou, mesmo assim em português, o alto responsável gaulês.

 

Enumerou as vantagens para as empresa portuguesas de investir no hexágono, como os transportes, a aposta na investigação e desenvolvimento, ou os custos energéticos muito baixos, fruto da aposta na energia nuclear. 

 

"A França é por isso o país onde devem investir", disse, sublinhando o investimento realizado recentemente pela empresa Renova em França, ao abrir uma fábrica na região da Auvérnia.

 

Ao mesmo tempo, fez também um balanço do investimento francês em Portugal: Paris é o segundo cliente e o terceiro fornecedor de Lisboa. "Somos grandes parceiros, estamos muito activos e presentes".

 

No total, existem 750 empresas francesas em Portugal - em sectores como a energia, automóvel e bancos -, que empregam 50 mil trabalhadores, com um volume de negócios anual de 9,5 mil milhões de euros.

 

"França é assim o segundo investidor estrangeiro em Portugal, algo que poucas pessoas sabem em França", apontou Manuel Valls.

 

Relembrou a concessão da ANA pelo grupo francês Vinci, "o maior investimento estrangeiro realizado de uma só vez em Portugal" e a compra da PT Portugal pela também francesa Altice.

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