O acidente de hoje no metropolitano da cidade espanhola de Valência provocou mais de 30 mortos e pelo menos 20 feridos e terá sido provocado pelo desmoronamento de uma parede do túnel, informaram fontes locais.

Segundo dados iniciais da investigação, a parede ter-se-á abatido sobre um dos vagões da composição o que provocou o descarrilamento da composição e que um outro vagão se virasse.

O governo de Valência, leste de Espanha, anunciou que pelo menos 30 pessoas morreram e mais de duas dezenas ficaram feridas, 10 com ferimentos graves, em resultado do acidente.

Em declarações aos jornalistas, o porta-voz do governo valenciano, Vicente Rambla, confirmou que o balanço final das vítimas ainda não pode ser dado, j á que estão a decorrer ainda operações de resgate no local.

O acidente ocorreu quando um vagão da composição que percorre a linha 1 do Metro de Valência se descarrilou, acabando por se virar à saída da estação d e Jesus, no bairro valenciano de Patraix.

O descarrilamento obrigou a que 150 pessoas fossem retiradas da composição.

A presidente da câmara de Valência, Rita Barberá, deslocou-se para a zona do sinistro para ajudar a coordenar os serviços de emergência e já estabelece u contactos com o presidente do governo, José Luis Rodríguez Zapatero e com o mi nistro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba.

O acidente ocorreu pouco depois das 13:00 locais (12:00 em Lisboa) numa composição que seguia entre as estações de Praça de Espanha e de Jesus, em direcção a sul.

Um passageiro que viajava no vagão sinistrado fez um telefonema para o 112 alertando para o acidente, o que levou ao envio imediato de equipas de emergência da comunidade de Valência.

A circulação nas linhas 1 e 2 do Metro de Valência foi suspensa, foi estabelecido um perímetro de segurança na zona e o fornecimento eléctrico para a zona foi igualmente cortado por motivos de segurança.

Os cadáveres das vítimas estão a ser transladadas para o Instituto de Medicina Legal em Valência, tendo o governo criado já uma equipa para apoio psicológico aos familiares que têm já um contacto telefónico para obter informação adicional.

O ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, transmitiu já à presidente da câmara a disponibilidade do governo para prestar qualquer assistência que seja necessária.