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Luanda convida empresas aflitas a fazerem "transladação" para Angola

O ministro angolano da Economia disse esta noite que Angola quer empresas mais fortes no seu país, para promover o crescimento económico.

23 de Janeiro de 2012 às 22:12
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"Com foco no sector privado como motor do desenvolvimento económico", disse, assumimos que "a chave do crescimento é o estímulo ao investimento. O ministro angolano reconhece que a estrutura empresarial Angola é ainda incipiente e quer melhorá-lo.

O ministro da Economia de Angola Abraão Gourgel, explicou as medidas do seu governo ao longo do ultimo ano, começando pela nova lei de bases do investimento, que alinhou incentivos naquele pais à iniciativa privada e visou acomodar os projectos de investimento. O governo legislou também visando as micro, pequenas e medias empresas, explicou o governante, bem como o programa de desenvolvimento de empresas e a lei das parcerias publico-privadas em Angola.

Abraão Gourgel falava esta noite num jantar organizado pela Camara de comércio e industria Portugal Angola, que reuniu em Lisboa perto de 200 empresários e os dois ministros da economia, de Portugal e Angola.

As PPP estão sobretudo lançadas a pensar em investimento estrangeiro e visa melhorar as infra-estruturas em Angola e promover o desenvolvimento do país. "O governo está aberto ao investimento estrangeiro", disse o ministro da Economia.

Falando de parcerias com países como "Portugal, Espanha e Itália", o ministro convidou as empresas em dificuldades a deslocalizar as suas actividades em Angola. Em causa estão empresas que, por dificuldades conjunturais mas com cenários de viabilidade, possam ser alvo de transladação para Angola, explicou.

Confrontado pela plateia quanto aos limites mínimos de um milhão de dolares para ter acesso aos incentivos previstos na lei para o investimento privado, o ministro da economia de Angola disse que "pretende-se que se encontrem vias para que os empresários que não tem capacidade para investimentos dessa magnitude possam participar na economia angolana", desafiando que tal seja realizado através de parcerias com investidores locais.
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