Notícia
Juros regressam ao tempo do escudo
A pressão financeira sobre Portugal não pára de subir e o spread da taxa de juro portuguesa face à alemã já está a níveis superiores à adopção do euro. A crise grega alastra com velocidade e está a levar vários economistas a defende medidas draconianas de reequilíbrio da economia portuguesa.
Helena Garrido
Helenagarrido@negocios.pt
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Rui Peres Jorge
rpjorge@negocios.pt
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Susana Domingos
sdomingos@negocios.pt
23 de Abril de 2010 às 00:01
A pressão financeira sobre Portugal não pára de subir e o spread da taxa de juro portuguesa face à alemã já está a níveis superiores à adopção do euro. A crise grega alastra com velocidade e está a levar vários economistas a defende medidas draconianas de reequilíbrio da economia portuguesa.
Silva Lopes, ex-governador do Banco de Portugal pede que o 13º mês seja pago em títulos de dívida pública; Daniel Gros, do “think-tank” europeu Center for European policy Studies, defende um corte de 10% nos salários; e mesmo os menos radicais, como Alberto de Castro, director da Faculdade de Economia da Universidade Católica do Porto, defendem a necessidade de um acordo politico mais firme sobre a consolidação orçamental.
Silva Lopes, ex-governador do Banco de Portugal pede que o 13º mês seja pago em títulos de dívida pública; Daniel Gros, do “think-tank” europeu Center for European policy Studies, defende um corte de 10% nos salários; e mesmo os menos radicais, como Alberto de Castro, director da Faculdade de Economia da Universidade Católica do Porto, defendem a necessidade de um acordo politico mais firme sobre a consolidação orçamental.