Notícia
Inflação atinge 9,4% no Reino Unido, o nível mais alto em 40 anos
O aumento, acima dos 9,1% registados em maio, deveu-se ao aumento da eletricidade e do gás, bem como dos preços dos alimentos, bebidas não alcoólicas e transporte
20 de Julho de 2022 às 10:31
O índice de preços ao consumidor do Reino Unido atingiu 9,4% em junho, em termos homólogos, o nível mais alto em mais de 40 anos, avançou esta quarta-feira o Gabinete de Estatísticas Nacionais britânico (ONS, na sigla em inglês).
O aumento, acima dos 9,1% registados em maio, deveu-se ao aumento da eletricidade e do gás, bem como dos preços dos alimentos, bebidas não alcoólicas e transporte, segundo informações do ONS.
Os preços dos serviços de restauração e hotelaria também subiram, assim como os do vestuário e calçado.
Grant Fitzner, economista-chefe do ONS, disse que a inflação "atingiu novamente a taxa mais alta em mais de 40 anos".
"O aumento foi impulsionado pelo aumento dos preços dos combustíveis e alimentos, que foram apenas ligeiramente compensados pela queda dos preços dos carros usados", acrescentou.
"O custo das matérias-primas e produtos que saem das fábricas continuou a subir, impulsionado pelos preços mais altos de metais e alimentos", disse Fitzner.
O Banco da Inglaterra teme que os aumentos de preços ultrapassem 11% até o final do ano, algo que seria um grande golpe para o poder de compra das famílias pobres, segundo especialistas.
O ministro das Finanças britânico, Nadhim Zahawi, disse hoje que muitos países estão a ser afetados pela inflação e disse estar a trabalhar com o Banco da Inglaterra para enfrentar a alta de preços.
A inflação homóloga avançou em junho para 8,6% na zona euro, enquanto na União Europeia atingiu os 9,6%, divulgou na terça-feira o Eurostat, o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia.
A taxa de inflação na zona euro e na UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, puxada pela subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro.
O aumento, acima dos 9,1% registados em maio, deveu-se ao aumento da eletricidade e do gás, bem como dos preços dos alimentos, bebidas não alcoólicas e transporte, segundo informações do ONS.
Grant Fitzner, economista-chefe do ONS, disse que a inflação "atingiu novamente a taxa mais alta em mais de 40 anos".
"O aumento foi impulsionado pelo aumento dos preços dos combustíveis e alimentos, que foram apenas ligeiramente compensados pela queda dos preços dos carros usados", acrescentou.
"O custo das matérias-primas e produtos que saem das fábricas continuou a subir, impulsionado pelos preços mais altos de metais e alimentos", disse Fitzner.
O Banco da Inglaterra teme que os aumentos de preços ultrapassem 11% até o final do ano, algo que seria um grande golpe para o poder de compra das famílias pobres, segundo especialistas.
O ministro das Finanças britânico, Nadhim Zahawi, disse hoje que muitos países estão a ser afetados pela inflação e disse estar a trabalhar com o Banco da Inglaterra para enfrentar a alta de preços.
A inflação homóloga avançou em junho para 8,6% na zona euro, enquanto na União Europeia atingiu os 9,6%, divulgou na terça-feira o Eurostat, o gabinete oficial de estatísticas da União Europeia.
A taxa de inflação na zona euro e na UE tem vindo a acelerar desde junho de 2021, puxada pela subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro.