Notícia
Taxa de inflação homóloga do Reino Unido desacelera para 10,7% em novembro
Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a agência de estatística britânica refere que a inflação continua elevada devido ao aumento dos preços da eletricidade e do gás, bem como dos alimentos e bebidas não alcoólicas.
14 de Dezembro de 2022 às 10:26
A taxa de inflação homóloga do Reino Unido desacelerou para 10,7% em novembro, contra 11,1% em outubro, mas o nível da subida dos preços continua no patamar mais alto dos últimos 40 anos, foi hoje anunciado.
Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a agência de estatística britânica (Office for National Statistics, ONS), refere que a inflação continua elevada devido ao aumento dos preços da eletricidade e do gás, bem como dos alimentos e bebidas não alcoólicas.
O diretor económico do ONS, Grant Fitzner, disse hoje que a inflação ainda está em "níveis históricos", mas que esta abrandou devido a uma queda dos preços dos combustíveis.
"Os preços do tabaco e do vestuário também subiram, mas mais uma vez menos do que no mesmo mês do ano passado. Isto foi parcialmente compensado pelos preços nos restaurantes, cafés e bares, que subiram este ano em comparação com a queda do ano passado", acrescentou Fitzner.
O ministro das Finanças, Jeremy Hunt, disse hoje num comunicado que a inflação é o "inimigo número um" do país.
Devido aos efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia, o elevado nível do Índice de Preços no Consumidor (IPC) "está a afetar as economias em toda a Europa. A minha principal prioridade é baixar a inflação para que os salários das pessoas aumentem".
"Sei que é difícil para muitos neste momento, mas é vital que tomemos as decisões difíceis necessárias para combater a inflação", acrescentou Hunt, avisando que sem uma ação decisiva, "os preços elevados persistirão e prolongarão a dor para milhões".
O Gabinete de Responsabilidade Orçamental (OBR), que supervisiona as contas públicas do Reino Unido, estimou recentemente que o IPC do Reino Unido poderia cair para 7,4% até 2023.
Embora o Reino Unido tenha de esperar até janeiro pelos últimos dados oficiais do Produto Interno Bruto (PIB) para conhecer o estado da economia, Hunt indicou recentemente que o Reino Unido entrou em recessão.
Num comunicado divulgado esta quarta-feira, a agência de estatística britânica (Office for National Statistics, ONS), refere que a inflação continua elevada devido ao aumento dos preços da eletricidade e do gás, bem como dos alimentos e bebidas não alcoólicas.
"Os preços do tabaco e do vestuário também subiram, mas mais uma vez menos do que no mesmo mês do ano passado. Isto foi parcialmente compensado pelos preços nos restaurantes, cafés e bares, que subiram este ano em comparação com a queda do ano passado", acrescentou Fitzner.
O ministro das Finanças, Jeremy Hunt, disse hoje num comunicado que a inflação é o "inimigo número um" do país.
Devido aos efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia, o elevado nível do Índice de Preços no Consumidor (IPC) "está a afetar as economias em toda a Europa. A minha principal prioridade é baixar a inflação para que os salários das pessoas aumentem".
"Sei que é difícil para muitos neste momento, mas é vital que tomemos as decisões difíceis necessárias para combater a inflação", acrescentou Hunt, avisando que sem uma ação decisiva, "os preços elevados persistirão e prolongarão a dor para milhões".
O Gabinete de Responsabilidade Orçamental (OBR), que supervisiona as contas públicas do Reino Unido, estimou recentemente que o IPC do Reino Unido poderia cair para 7,4% até 2023.
Embora o Reino Unido tenha de esperar até janeiro pelos últimos dados oficiais do Produto Interno Bruto (PIB) para conhecer o estado da economia, Hunt indicou recentemente que o Reino Unido entrou em recessão.