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Taxa de inflação no Reino Unido nos 7% em março, um máximo desde 1992

Para conter a inflação crescente, o Banco de Inglaterra aumentou no mês passado as taxas de juro do Reino Unido de 0,5% para 0,75%, o terceiro aumento consecutivo que o banco fez para conter a inflação.

A City continua a ser o segundo maior centro financeiro do mundo, a seguir aos Estados Unidos.
Henry Nicholls/Reuters
13 de Abril de 2022 às 11:11
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O índice de preços no consumidor do Reino Unido subiu para 7% em março, contra 6,2% no mês anterior, a taxa mais alta desde 1992, disse esta quarta-feria o Office for National Statistics (ONS).

O aumento da inflação deveu-se ao aumento dos preços da eletricidade, gás e combustíveis, bem como aos transportes e aos preços dos materiais utilizados pelo setor industrial.

A inflação no Reino Unido aumentou mais do que os 6,7% que os analistas tinham estimado.

De acordo com Grant Fitzner, economista chefe do ONS, os aumentos de preços foram pronunciados de forma generalizada em março, mas especialmente o do combustível.

"Os preços dos restaurantes e hotéis também subiram acentuadamente em março, enquanto, após uma queda há um ano, foram registados aumentos para diferentes tipos de alimentos", acrescentou.

"Os preços dos bens que saem das fábricas do Reino Unido têm continuado a subir acentuadamente", disse Fitzner, sublinhando os dos metais.

Para conter a inflação crescente, o Banco de Inglaterra aumentou no mês passado as taxas de juro do Reino Unido de 0,5% para 0,75%, o terceiro aumento consecutivo que o banco fez para conter a inflação.

Este foi o terceiro aumento em quatro meses, numa tentativa do banco central britânico de contrariar o aumento do custo de vida no Reino Unido.

Os peritos não excluem outro aumento do preço do dinheiro porque a inflação está muito acima da meta de 2% estabelecida pelo Banco de Inglaterra.
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