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Governo diz consumo privado desacelera em Janeiro

O consumo privado caiu em Janeiro, continuando a tendência apresentada nos meses anteriores, com este indicador a apresentar um «fraco dinamismo», segundo a Nota Mensal de Conjuntura de Fevereiro, do Ministério das Finanças.

25 de Fevereiro de 2002 às 14:51
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O consumo privado caiu em Janeiro, continuando a tendência apresentada nos meses anteriores, com este indicador a apresentar um «fraco dinamismo», segundo a Nota Mensal de Conjuntura de Fevereiro, do Ministério das Finanças.

O indicador coincidente do consumo privado, elaborado pelo Ministério das Finanças, «registou uma quebra em Janeiro, sugerindo a continuação do abrandamento do consumo privado», segundo a mesma fonte.

Aquele documento sublinha ainda que «a evolução desfavorável do indicador coincidente do consumo privado e a estabilização do indicador de confiança dos consumidores em níveis baixos continuam a sugerir um fraco dinamismo» deste indicador.

O Banco de Portugal já havia adiantado, nos Indicadores de Conjuntura de Janeiro, que as informações disponíveis para o consumo privado apontavam para «um fraco crescimento deste agregado» no início de 2002.

O indicador coincidente do Banco de Portugal para o consumo privado cresceu 2,1% no último ano, face aos incrementos de 4,1% e de 5,8% verificados nos dois anos anteriores.

Investimento empresarial deve manter-se fraco em 2002

Segundo o Ministério das Finanças, o investimento empresarial «apresentou um fraco dinamismo em 2001, devendo manter uma tendência semelhante este ano». No ano passado, este indicador deverá ter recuado 1%, de acordo com as previsões do Instituto Nacional de Estatística (INE).

O investimento em construção e obras públicas apresentou, por outro lado «um elevado dinamismo» no ano passado, compensando parcialmente a quebra verificada no investimento das empresas.

No primeiro mês deste ano, as vendas de cimento, que funcionam como um indicador avançado relativamente à evolução da actividade no sector da construção, cresceram 12,1% face ao período homólogo.

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