Notícia
Governo adia decisão sobre venda da Efacec
A decisão sobre a alienação da participação do Estado na empresa ainda não foi aprovada, sendo praticamente certa a escolha dos alemães da Mutares, sabe o Negócios. Em causa estão questões processuais.
01 de Junho de 2023 às 15:00
Ainda não foi desta que o Governo decidiu sobre a venda da participação de 71,73% que detém na Efacec. O Conselho de Ministros não discutiu a matéria, indicou a ministra da Presidência na conferência de imprensa final depois da reunião do Executivo.
"O Governo não tomou nenhuma decisão sobre a matéria da Efacec, nem ela constava da agenda", respondeu Mariana Vieira da Silva quando questionada sobre a venda da parcela que o Estado detém na empresa, acrescentando que "não há nenhuma informação neste momento quanto à questão que me coloca".
Em Julho de 2020, o Estado português assumiu a posição de 71,73% que a empresária Isabel dos Santos detinha na empresa, sendo que os restantes 28,27% estão nas mãos da sociedade MGI Capital, controlada pelos grupos José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves.
De acordo com as informações recolhidas pelo Negócios, os alemães da Mutares estão na linha da frente para a compra desta fatia do capital.
A Mutares é um dos quatro candidatos à compra desta posição. Além dos alemães, mais dois fundos, a Oxu Capital e a Oaktree, e um agrupamento industrial formado pela Visabeira e a Sodecia, estavam na corrida à aquisição da participação do Estado. Todavia, por questões processuais, a decisão terá sido adiada. Mas é praticamente garantido que a proposta escolhida é a da Mutares.
O fundo alemão, na sua proposta, garante que vai reforçar a força de trabalho da empresa para reverter a sangria de trabalhadores que se registou nos últimos anos devido ao clima de incerteza vivido pela Efacec, sabe o Negócios. Outro ponto que poderá ter contribuído para esta opção do Governo tem a ver com a circunstância do fundo não ter pressa em vender a Efacec, empresa com atividade nos setores da energia, da mobilidade elétrica, da engenharia e do transporte.
"O Governo não tomou nenhuma decisão sobre a matéria da Efacec, nem ela constava da agenda", respondeu Mariana Vieira da Silva quando questionada sobre a venda da parcela que o Estado detém na empresa, acrescentando que "não há nenhuma informação neste momento quanto à questão que me coloca".
De acordo com as informações recolhidas pelo Negócios, os alemães da Mutares estão na linha da frente para a compra desta fatia do capital.
A Mutares é um dos quatro candidatos à compra desta posição. Além dos alemães, mais dois fundos, a Oxu Capital e a Oaktree, e um agrupamento industrial formado pela Visabeira e a Sodecia, estavam na corrida à aquisição da participação do Estado. Todavia, por questões processuais, a decisão terá sido adiada. Mas é praticamente garantido que a proposta escolhida é a da Mutares.
O fundo alemão, na sua proposta, garante que vai reforçar a força de trabalho da empresa para reverter a sangria de trabalhadores que se registou nos últimos anos devido ao clima de incerteza vivido pela Efacec, sabe o Negócios. Outro ponto que poderá ter contribuído para esta opção do Governo tem a ver com a circunstância do fundo não ter pressa em vender a Efacec, empresa com atividade nos setores da energia, da mobilidade elétrica, da engenharia e do transporte.