Notícia
Efacec dá aumentos antes da decisão do Governo sobre reprivatização
Antes de ser conhecida a decisão do Governo, os trabalhadores da empresa foram surpreendidos com a atribuição de um "complemento salarial extraordinário" de 30 euros, com efeitos a 1 de janeiro.
Em comunicado, a comissão de trabalhadores dá conta de aumento de 30 euros para todos os trabalhadores que têm mais de um ano de casa e ganham menos de 1.400 euros.
Ao Expresso, um trabalhador disse que "a notícia domina as conversas de todos esta quarta-feira, relegando para segundo plano os comentários sobre o que poderá acontecer em Conselho de Ministros" na quinta-feira.
O comunicado indica ainda que o complemento "é isolado da atualização das tabelas salariais anteriormente efetuadas em sede de concertação social" e procura responder ao agravamento do poder de compra das famílias.
O anúncio surge na véspera da reunião de Conselho de Ministros em que deverá ser anunciada a decisão do Governo sobre a privatização da empresa. Na corrida final à aquisição dos 71,73% da companhia estão o consórcio nacional Visabeira/Sodecia e três "private equity" - a portuguesa Oxy Capital, a alemã Mutares e a norte-americana Oaktree.
Há duas semanas, o ministro da Economia, António Costa Silva, rejeitou a possibilidade de vender a Efacec "por peças" e adiantou que o processo se encontra na "fase final".
"Recuso liminarmente a venda de peças e por partes da Efacec. É para vender a totalidade, assegurando todas as suas valências. Creio que vamos chegar a solução equilibrada", afirmou, durante uma audição na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
"As quatro propostas estão a ser analisadas. Esperamos a recomendação da Parpública", adiantou, indicando que "proximamente vai ser levada ao Conselho de Ministros".
Desde o início do ano que a situação da Efacec tem vindo a deteriorar-se e atualmente o Estado tem de transferir para a empresa uma média de 14 milhões de euros mensais para que seja possível manter a atividade.
Ao Expresso, um trabalhador disse que "a notícia domina as conversas de todos esta quarta-feira, relegando para segundo plano os comentários sobre o que poderá acontecer em Conselho de Ministros" na quinta-feira.
O comunicado indica ainda que o complemento "é isolado da atualização das tabelas salariais anteriormente efetuadas em sede de concertação social" e procura responder ao agravamento do poder de compra das famílias.
Há duas semanas, o ministro da Economia, António Costa Silva, rejeitou a possibilidade de vender a Efacec "por peças" e adiantou que o processo se encontra na "fase final".
"Recuso liminarmente a venda de peças e por partes da Efacec. É para vender a totalidade, assegurando todas as suas valências. Creio que vamos chegar a solução equilibrada", afirmou, durante uma audição na comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação.
"As quatro propostas estão a ser analisadas. Esperamos a recomendação da Parpública", adiantou, indicando que "proximamente vai ser levada ao Conselho de Ministros".
Desde o início do ano que a situação da Efacec tem vindo a deteriorar-se e atualmente o Estado tem de transferir para a empresa uma média de 14 milhões de euros mensais para que seja possível manter a atividade.