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Três fundos e duo industrial português na corrida final à compra da Efacec

O consórcio nacional Visabeira/Sodecia e três "private equity" - a portuguesa Oxy Capital, a alemã Mutares e a norte-americana Oaktree, apresentaram as suas Best and Final Offers (Bafo) à aquisição dos 71,73% da companhia que já foi da empresária angolana Isabel dos Santos.

O novo caderno de encargos para a reprivatização da Efacec foi ontem publicado em Diário da República.
Paulo Duarte
11 de Abril de 2023 às 20:08
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A Parpública, "holding" estatal onde está pendurada a posição de controlo da Efacec, nacionalizada há quase três anos, anunciou esta terça-feira, 11 de abril, que recebeu quatro propostas vinculativas e melhoradas para a compra da companhia que já foi da empresária angolana Isabel dos Santos.

 

"No âmbito do Processo de Reprivatização de 71,73% do capital social da Efacec Power Solutions, SGPS, S. A., a Parpública - Participações Públicas (SGPS), S.A., informa o mercado e o público em geral que recebeu, no prazo estabelecido, propostas vinculativas melhoradas por parte da Mutares, Oaktree, Oxy Capital e Agrupamento Visabeira-Sodecia", lê-se no comunicado enviado.

 

"Seguir-se-á a verificação da regularidade e análise das referidas propostas nos termos previstos no Caderno de Encargos anexo à Resolução do Conselho de Ministros n.º 107-A/2022, de 21 de Novembro", remata a Parpública.

 

Recorde-se que o prazo-limite para os candidatos apresentarem as suas Best and Final Offers (Bafo), inicialmente marcado para as 17 horas desta segunda-feira, dia em que se ficou a saber da desistência da Mota-Engil, foi prorrogado pela Parpública por mais 24 horas.

 

Com o processo de reprivatização da Efacec decorrer em "lume brando", a tesouraria da empresa vai degradando-se a ritmo acelerado, com o Estado a transferir para companhia de Leça do Balio mais de 10 milhões de euros todos os meses – 14 milhões, avançava recentemente o Jornal Económico.

 

De resto, o próprio Governo já admitiu que é improvável que o preço de venda da Efacec permita compensar as injeções do Estado, que já totalizam mais de 200 milhões de euros.

 

"Muito dificilmente a totalidade desse valor será refletido no preço de venda", afirmou recentemente o ministro da Economia, António Costa Silva.

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