Os gastos na construção dos Estados Unidos da América caíram 0,3%, em Janeiro, relativamente ao mês anterior, na primeira queda dos últimos oito meses, uma vez que o frio prejudicou os construtores, informou hoje o Governo em comunicado.

Os gastos da construção americana baixaram para 931,2 mil milhões de dólares (745,6 mil milhões de euros) de taxa anual, depois de em Dezembro se ter registado um aumento de 0,6% para o valor recorde de 934,4 mil milhões de dólares (748,17 mil milhões de euros), disse o Departamento do Comércio em Washington, citado pela Bloomberg.

Os economistas consultados pela Bloomberg previam que os gastos na construção aumentassem 0,3%, em Janeiro, depois de terem estimado um crescimento de 0,4% para Dezembro.

A construção de habitação residencial, que perfaz mais de metade do total, ficou inalterada nos 507 mil milhões de dólares (405,95 mil milhões de euros). Já a não residencial caiu 0,8% para os 424,2 mil milhões de dólares.

As temperaturas frias e as tempestades que se verificaram em Janeiro poderão ter mantido os construtores longe dos locais de trabalho em determinadas partes do país e o início de construção de casas caiu 7,9% em Janeiro, segundo revelou um anúncio, o mês passado.

A Associação Nacional de Construtores de Casas prevê que, em 2004, a vendas de casas novas abrande de 1,089 milhões, em 2003, para 1,05 milhões.

O investimento na construção privada caiu 0,5% para os 715,8 mil milhões de dólares (573,14 mil milhões de euros). Já o valor da construção pública aumentou 0,2% para os 215,4 mil milhões (172,47 mil milhões de euros) de taxa anual.

A construção não residencial privada caiu 1,7% para os 214,3 mil milhões de dólares (171,59 mil milhões de euros), no maior declínio desde Dezembro de 2002. A construção residencial privada ficou inalterada nos 501,4 mil milhões de dólares (401,47 mil milhões de euros), informou o Departamento do Comércio.