Notícia
Escolas privadas manifestam-se em S.O.S. a Cavaco Silva
Cavaco Silva foi recebido por milhares de pessoas, que formaram um cordão humano nas ruas de acesso à unidade hoteleira onde realizou o jantar de campanha com centenas de apoiantes.
09 de Janeiro de 2011 às 22:11
Milhares de professores, pais e alunos de escolas privadas do país receberam hoje em Torres Vedras o candidato Cavaco Silva, manifestando-se contra os cortes no financiamento das escolas particulares, na sequência do diploma que promulgou enquanto Presidente da República.
"Os cortes previstos acabam por constranger a nossa acção porque é uma verba que vai dificultar o funcionamento da nossa escola e o nosso projecto educativo", afirmou à agência Lusa Óscar Martins, professor do Instituto Educativo de Souselas.
"Estou aqui em luta contra a portaria do Governo que cortou o financiamento destas escolas do ensino cooperativo, fazendo com que o projecto educativo seja reduzido", disse Nuno Miranda, pai de um dos alunos do Externato de Penafirme, Torres Vedras.
"Não temos outra escola, não queremos que a escola feche e viemo-nos manifestar contra as decisões que foram tomadas que implicam cortes no financiamento da escola", referiu Maria Martins, aluna do Colégio Imaculada Conceição, em Coimbra.
Cavaco Silva foi recebido por milhares de pessoas, que formaram um cordão humano nas ruas de acesso à unidade hoteleira onde realizou o jantar de campanha com centenas de apoiantes.
Antes de entrar no hotel, o candidato saiu do carro onde seguia, ouviu os protestos e cumprimentou os manifestantes, agradecendo-lhes a sua presença e batendo palmas.
Um grupo cantou as janeiras ao candidato, seguindo-se depois um grito de S.O.S da restante multidão de manifestantes, que concluíram o seu protesto a cantar o hino nacional.
Além de faixas onde se lia "S.O.S" e outras frases, alguns manifestantes traziam vestidas camisolas com a frase inscrita "30 %?.... Fechamos!"
Aos jornalistas, o candidato e actual Presidente da República admitiu ter ficado "surpreendido que tenha sido publicada a portaria com tanta rapidez", acrescentando que "esperava que a legislação que foi publicada fosse objecto de uma análise cuidada e de um diálogo consequente".
"Esse diálogo não ocorreu ou não correu bem", concluiu.
Segundo Cavaco Silva, "é fundamental que a legislação que foi aprovada seja aplicada de boa fé e que se respeitem as instituições e os alunos".
A promulgação de um diploma pelo Presidente da República deu azo à publicação pelo Ministério da Educação de uma portaria que vem estabelecer alterações no financiamento das escolas privadas com contrato de associação com a tutela.
"Os cortes previstos acabam por constranger a nossa acção porque é uma verba que vai dificultar o funcionamento da nossa escola e o nosso projecto educativo", afirmou à agência Lusa Óscar Martins, professor do Instituto Educativo de Souselas.
"Não temos outra escola, não queremos que a escola feche e viemo-nos manifestar contra as decisões que foram tomadas que implicam cortes no financiamento da escola", referiu Maria Martins, aluna do Colégio Imaculada Conceição, em Coimbra.
Cavaco Silva foi recebido por milhares de pessoas, que formaram um cordão humano nas ruas de acesso à unidade hoteleira onde realizou o jantar de campanha com centenas de apoiantes.
Antes de entrar no hotel, o candidato saiu do carro onde seguia, ouviu os protestos e cumprimentou os manifestantes, agradecendo-lhes a sua presença e batendo palmas.
Um grupo cantou as janeiras ao candidato, seguindo-se depois um grito de S.O.S da restante multidão de manifestantes, que concluíram o seu protesto a cantar o hino nacional.
Além de faixas onde se lia "S.O.S" e outras frases, alguns manifestantes traziam vestidas camisolas com a frase inscrita "30 %?.... Fechamos!"
Aos jornalistas, o candidato e actual Presidente da República admitiu ter ficado "surpreendido que tenha sido publicada a portaria com tanta rapidez", acrescentando que "esperava que a legislação que foi publicada fosse objecto de uma análise cuidada e de um diálogo consequente".
"Esse diálogo não ocorreu ou não correu bem", concluiu.
Segundo Cavaco Silva, "é fundamental que a legislação que foi aprovada seja aplicada de boa fé e que se respeitem as instituições e os alunos".
A promulgação de um diploma pelo Presidente da República deu azo à publicação pelo Ministério da Educação de uma portaria que vem estabelecer alterações no financiamento das escolas privadas com contrato de associação com a tutela.