Notícia
Dólar australiano em queda depois de resultados de eleições
Eleições australianas não conseguem maioria pela primeira vez em 70 anos. O dólar australiano ressente-se da incerteza política.
23 de Agosto de 2010 às 12:04
O dólar australiano depreciou 0,3% em relação ao dólar americano para os 89,10 cêntimos (cerca de 70 cêntimos de euro) às 16h14 de Sydney, 7h14 em Lisboa.
O enfraquecimento da moeda deve-se ao facto de, nas últimas eleições federais australianas nem o partido da primeira-ministra australiana Júlia Gillard nem o líder da oposição Tony Abbot terem conseguido maioria nas últimas eleições de 21 de Agosto, forçando negociações com outros elementos para formação de governo, segundo a Bloomberg.
A incerteza em relação ao futuro político australiano não afectou, contudo, os títulos de algumas empresas mineiras – como a BHP Billiton ou a londrina Rio Tinto – subiram devido a especulação em torno de um hipotético desaparecimento do imposto sobre os produtos mineiros depois dos resultados das eleições.
A economia australiana foi das poucas no mundo a escapar à recessão, tendo o anterior governo Trabalhista dispendido 38 mil milhões de dólares americanos em infra-estruturas públicas e investimentos sociais.
Registou-se ainda uma queda na taxa de desemprego para os 5,3% graças aos recentes investimentos na indústria mineira por parte de alguns países asiáticos como a China, quase metade da taxa norte-americana.
O enfraquecimento da moeda deve-se ao facto de, nas últimas eleições federais australianas nem o partido da primeira-ministra australiana Júlia Gillard nem o líder da oposição Tony Abbot terem conseguido maioria nas últimas eleições de 21 de Agosto, forçando negociações com outros elementos para formação de governo, segundo a Bloomberg.
A economia australiana foi das poucas no mundo a escapar à recessão, tendo o anterior governo Trabalhista dispendido 38 mil milhões de dólares americanos em infra-estruturas públicas e investimentos sociais.
Registou-se ainda uma queda na taxa de desemprego para os 5,3% graças aos recentes investimentos na indústria mineira por parte de alguns países asiáticos como a China, quase metade da taxa norte-americana.