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Défice extra-comunitário agrava-se 6,5% até Agosto

O défice da balança comercial referente ao comércio extra-comunitário agravou-se 6,5% entre Janeiro e Agosto deste ano, face ao período homólogo, apesar do crescimento das exportações ter suplantado o das importações, anunciou o INE.

10 de Outubro de 2001 às 11:01
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O défice da balança comercial referente ao comércio extra-comunitário agravou-se 6,5% entre Janeiro e Agosto deste ano, face ao período homólogo, apesar do crescimento das exportações ter suplantado o das importações, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nos primeiro oito meses deste ano, o saldo do comércio português com países fora do espaço comunitário cifrou-se num défice de 3,83 mil milhões de euros (768,7 milhões de contos).

No mesmo período, as exportações nacionais apresentaram um incremento homólogo de 16,3%, para um total de 3,73 mil milhões de euros (747,7 milhões de contos).

Por seu turno, as importações cresceram 11,1% relativamente ao mesmo período do ano passado, ascendendo aos 7,53 mil milhões de euros (1,52 mil milhões de contos).

A taxa de cobertura das importações pelas exportações cifrou-se nos 49,3%, números que comparam com os 47,1% atingidos nos primeiros oito meses do ano 2000.

Os principais parceiros comerciais de Portugal foram a os países integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), os Estados Unidos (EUA) e o Japão, que representaram 53,2% das importações nacionais, no seu conjunto.

Nas exportações, os principais parceiros foram novamente os EUA, bem como os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e as nações integrantes da «European Free Trade Association» (EFTA), que foram responsáveis por 54,3% do total de produtos e serviços vendidos para fora do espaço comunitário.

Os produtos que representaram a maior fatia das exportações nacionais foram as máquinas e aparelhos, matérias têxteis, veículos e outro material de transporte e ainda madeira e cortiça, que asseguraram 51,2% do total das exportações.

Na importação, os combustíveis minerais, máquinas e aparelhos, veículos e outros materiais de transporte e agrícolas representaram 67,3% do total.

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