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Défice da balança de pagamentos agrava-se 2,1% até Outubro

O défice da balança de pagamentos agravou-se em 2,1% nos primeiros 10 meses do ano passado, para os 8,758 mil milhões de euros, adiantou o Banco de Portugal nos seus Indicadores de Conjuntura de Dezembro.

18 de Janeiro de 2002 às 14:22
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O défice da balança de pagamentos agravou-se em 2,1% nos primeiros 10 meses do ano passado, para os 8,758 mil milhões de euros, adiantou o Banco de Portugal nos seus Indicadores de Conjuntura de Dezembro.

O agravamento do défice resultou «de um menor excedente da balança de capital», que passou de 1,096 mil milhões de euros para os 803,1 milhões de euros, segundo a mesma fonte.

A instituição liderada por Vítor Constâncio não adiantou as causas para esta queda, mas anteriormente já havia afirmado que em 2001 a balança de capital estaria influenciada por menores transferência por parte da União Europeia (UE), devido à fase de arranque do III Quadro Comunitário de Apoio (QCA III).

No que respeita à balança de transacções correntes, o défice diminuiu em 113,1 milhões de euros para os 9,562 mil milhões de euros, graças à «evolução favorável da balança de bens e serviços», cujo défice desceu em 876,5 milhões de euros.

O Banco de Portugal estima que o défice da balança de pagamentos, que resulta da soma dos saldos das balanças correntes e de capital, deverá ter-se situado entre os 7,25% e os 8,75% do produto interno bruto (PIB) em 2001.

Para 2002, a instituição prevê uma diminuição do défice para entre 4,25% e 6,25% do PIB, tendo em conta a redução das necessidades de financiamento de Portugal no exterior, em função do abrandamento económico.

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