Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Défice do Estado agrava-se para 4,3% no ano terminado em Março

Valor das necessidades de financiamento das administrações públicas, nos 12 meses terminados em Março, contém o efeito das medidas extraordinárias realizadas o ano passado.

29 de Junho de 2012 às 11:32
  • 5
  • ...
O défice do Estado agravou-se nos 12 meses terminados em Março para 4,3% do PIB, face aos 4,2% registados no conjunto de 2011, de acordo com os dados hoje revelados pelo Instituto Nacional de Estatística.

Segundo a mesma fonte, este agravamento da necessidade de financiamento do Estado “reflectiu sobretudo a diminuição das receitas de impostos sobre a produção (-1,7%) e o aumento das prestações sociais (1,2%)”.

O valor das necessidades de financiamento do Estado, que equivale ao défice orçamental, integra os efeitos das medidas extraordinárias realizadas o ano passado para Portugal cumprir a meta do défice acordada com Bruxelas. O Governo decidiu integrar o fundo de pensões da banca na Segurança Social.

As receitas totais do Estado caíram 0,7% nos 12 meses terminados em Março, enquanto as despesas totais recuaram 0,5%.

Apesar do agravamento sentido no Estado, o relatório do INE mostra que no ano terminado em Março a necessidade de financiamento da economia diminuiu para 3,9% do PIB, o que representa uma redução de 1,1 pontos percentuais face ao registado no conjunto de 2011.

Esta melhoria, segundo a mesma fonte, ficou a dever-se ao comportamento das exportações de bens e serviços, que aumentaram 2,4% relativamente ao ano terminado no trimestre anterior, enquanto as importações de bens e serviços diminuíram 0,5%”.

O INE salienta ainda o contributo positivo dos saldos de transferências correntes e de transferências de capital.

Para o conjunto dos restantes sectores internos, a capacidade de financiamento situou-se em 0,4% do PIB primeiro trimestre de 2012, o que compara com uma necessidade de financiamento de 0,8% do PIB no ano terminado no trimestre anterior. Uma melhoria que “resultou, essencialmente, da redução de 0,7% das despesas de consumo final das famílias e da diminuição da formação bruta de capital das sociedades não financeiras em 4,4%”.

Ver comentários
Saber mais Défice do Estado necessidades de financiamento das administrações públicas
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio