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Custo do trabalho em Portugal aumenta 4% em 2001

O índice que mede o custo do trabalho cresceu 4% em 2001, face ao ano anterior, impulsionado pelas subidas verificadas nas indústrias transformadoras e na produção e distribuição de electricidade, gás e água, anunciou o INE.

20 de Fevereiro de 2002 às 11:00
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O índice que mede o custo do trabalho cresceu 4% em 2001, face ao ano anterior, impulsionado pelas subidas verificadas nas indústrias transformadoras e na produção e distribuição de electricidade, gás e água, anunciou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O aumento do índice em 2001 suplantou o incremento de 3,9% verificado no ano anterior. No que respeita ao quatro trimestre do ano passado, este indicador atingiu os 127,8 pontos, mais 0,3 pontos percentuais que nos três meses precedentes.

Na produção e distribuição de electricidade, gás e água, os custos do trabalho aumentaram 6% no conjunto de 2001, quase duplicando o crescimento de 3,3% atingido ao ano anterior.

Nas indústrias transformadoras a subida dos custos cifrou-se nos 4,2% no último ano, enquanto no comércio verificou-se um acréscimo de 3,5%, inferior em 0,5 pontos percentuais à variação do índice geral.

Portugal ocupa terceiro posto na UE

Comparativamente aos restantes países da União Europeia (UE), Portugal foi o terceiro país a registar o maior aumento nos custos do trabalho, no que respeita aos dados disponíveis até ao terceiro trimestre de 2001.

Naquele período, os custos em Portugal aumentaram 4,5%, uma subida apenas suplantada pela Espanha (5,5%) e Holanda (5%). O único país da UE em que esta progressão foi inferior à média europeia, que se cifrou nos 3,5%, foi a Alemanha, com um incremento de 2,4%.

Custos do trabalho crescem 27,8% desde 1995

Medido na óptica dos custos para a entidade patronal, o custos do trabalho em Portugal cresceu 27,8 pontos percentuais «entre o ano de 1995 e o quarto trimestre de 2001», segundo a mesma fonte.

Ao longo deste período, as regiões onde o índice registou a maior subida foram o Algarve, com um incremento de 31,8%, e Lisboa e Vale do Tejo, com uma progressão de 27,8%.

Na região Norte e na Região Autónoma dos Açores os crescimentos foram inferiores ao do índice global, com aumentos de 25,4% e de 27,3%, respectivamente.

Quadros superiores lideram subidas

Relativamente aos grupos profissionais, o INE adiantou que «os custos do trabalho cresceram a um ritmo superior para os dirigentes e quadros superiores de empresas», seguidos do «pessoal administrativo e similares».

Os lugares seguintes no «ranking» foram ocupados pelos trabalhadores não qualificados, operadores de instalações e trabalhadores de montagem. O último posto foi ocupado pelos especialistas das profissões intelectuais e científicas.

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