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Custo do trabalho aumentou 5,3% no ano passado

O custo médio por trabalhador aumentou 7,1% e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador subiu 1,8% em 2023, segundo dados publicados, esta segunda-feira, pelo INE.

O mercado dos escritórios está a entrar numa nova fase, por causa das regras de sustentabilidade.
Maxim Shemetov/Reuters
12 de Fevereiro de 2024 às 11:36
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O Índice de Custo do Trabalho (ICT) aumentou 5,3% em 2023, contra a subida de 3,2% registada no ano anterior, revelam dados publicados, esta segunda-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo o INE, em 2023, o indicador que mede os custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada subiu devido a acréscimos de 5% (3% em 2022) nos custos salariais e de 6,4% (4,1% em 2022) nos outros custos.

O custo médio por trabalhador aumentou 7,1% (4,4% em 2022) e o número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador aumentou 1,8% (1,2% em 2022).

Só no quarto trimestre do ano passado, o ICT registou um acréscimo homólogo de 5,7% (contra o aumento de 5,1% no terceiro trimestre), com a evolução homóloga do ICT a resultar no acréscimo de 6,1% no custo médio por trabalhador e de 0,4% no número de horas efetivamente trabalhadas. Segundo especifica o INE, o acréscimo da primeira componente foi transversal a todas as atividades económicas, tendo os aumentos sido menores do que os observados no trimestre anterior, com exceção da construção, que registou também a maior taxa de variação (8%). A menor variação foi observada na Administração Pública (5,4%).

As horas efetivamente trabalhadas por trabalhador também aumentaram em todas as atividades económicas, com exceção da administração pública, onde diminuíram 0,2%. O maior acréscimo foi observado na construção (3,0%) e o menor nos serviços (0,3%).

O INE disponibiliza ainda a informação mais recente relativa à variação homóloga do ICT na União Europeia (UE) que permite constatar que, no terceiro trimestre do ano passado, em 12 países dos 27, incluindo em Portugal, o ICT registou um acréscimo inferior à média da UE (5,7%, contra 4,9% em Portugal).
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