Notícia
China encoraja empresas locais a comprarem soja e porco aos EUA
Em vésperas de um encontro entre ambos os países, Pequim está a apelar às empresas chinesas para comprarem uma série de produtos alimentares aos EUA, como soja e porco, e vai exclui-los da lista de novas tarifas adicionais.
Numa medida apaziguadora, Xi Jinping pediu às empresas chinesas para comprarem produtos às empresas dos EUA, segundo Hu Xijin, editor do jornal chinês Global Times. Esta atitude por parte da China antecede as novas negociações entre Xi e Trump, que se realizará no início do próximo mês, em Washington.
Através do seu Twitter, o jornalista chinês adiantou que o governo chinês "estava a encorajar as empresas chinesas a comprar alguns produtos agrícolas e alimentares" - incluindo soja e porco - que seriam também excluídos da lista de tarifas adicionais sobre importações.
Agora "espera-se que o lado americano possa manter a reciprocidade da boa vontade com a China através de ações práticas", acrescentou.
Numa altura em que a China está a enfrentar uma crise interna na oferta de carne suína, devido a um vírus que está a dizimar as varas no país, agora Pequim olha para o mercado externo para satisfazer a procura, como por exemplo para Portugal, e agora para os EUA.
Esta semana, a China anunciou que ia retirar vários produtos da lista que sofreria uma imposição de uma tarifa adicional de 25%. O governo está a esforçar-se para aliviar o impacto que a guerra comercial tem tido sobre o setor agrícola e também sobre o setor farmacêutico - outro que está entre as exclusões de impostos anunciadas pelo Ministério das Finanças.
Depois de ter entrado uma nova ronda de tarifas a 1 de setembro - e de estar uma outra planeada para dezembro - Donald Trump não tem tido uma postura apaziguadora na relação entre ambos os países. Cada vez mais dados estatísticos mostram que a disputa comercial está não só a afetar as duas maiores economias do mundo, como está também a levar a economia mundial por arrasto.
Através do seu Twitter, o jornalista chinês adiantou que o governo chinês "estava a encorajar as empresas chinesas a comprar alguns produtos agrícolas e alimentares" - incluindo soja e porco - que seriam também excluídos da lista de tarifas adicionais sobre importações.
Based on what I know, Chinese govt encourages Chinese companies to buy certain amount of US farm products, including soybeans and pork, which will also be exempted from additional tariffs. It is hoped the US side can keep goodwill reciprocity with China through practical actions.
— Hu Xijin ??? (@HuXijin_GT) September 13, 2019
Numa altura em que a China está a enfrentar uma crise interna na oferta de carne suína, devido a um vírus que está a dizimar as varas no país, agora Pequim olha para o mercado externo para satisfazer a procura, como por exemplo para Portugal, e agora para os EUA.
Esta semana, a China anunciou que ia retirar vários produtos da lista que sofreria uma imposição de uma tarifa adicional de 25%. O governo está a esforçar-se para aliviar o impacto que a guerra comercial tem tido sobre o setor agrícola e também sobre o setor farmacêutico - outro que está entre as exclusões de impostos anunciadas pelo Ministério das Finanças.
Depois de ter entrado uma nova ronda de tarifas a 1 de setembro - e de estar uma outra planeada para dezembro - Donald Trump não tem tido uma postura apaziguadora na relação entre ambos os países. Cada vez mais dados estatísticos mostram que a disputa comercial está não só a afetar as duas maiores economias do mundo, como está também a levar a economia mundial por arrasto.