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CE renova alerta a Alemanha e Portugal para derrapagem orçamental

A Comissão Europeia (CE) voltou hoje a alertar a Alemanha para o facto do seu défice orçamental se estar a aproximar do limite máximo de 3%. Portugal, França e Itália também são alvo de preocupações por parte daquele organismo.

21 de Fevereiro de 2002 às 12:04
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A Comissão Europeia (CE) voltou hoje a alertar a Alemanha para o facto do seu défice orçamental se estar a aproximar do limite máximo de 3%. Portugal, França e Itália também são alvo de preocupações por parte daquele organismo.

O órgão executivo da União Europeia (UE) afirmou que, no que respeita à Alemanha, «devendo o crescimento económico em 2002 ficar próximo do registado em 2001, há um risco de que o défice se aproxime muito dos 3%», o tecto estabelecido no ãmbito do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC).

Relativamente a Portugal, Itália e França, a Comissão Europeia considerou que os seus défices também são elevados, mas não se referiu à possibilidade de se virem a degradar com a mesma intensidade que na Alemanha.

O relatório divulgado hoje pela Comissão Europeia surgiu nove dias depois do Conselho dos ministros das Finanças da UE (Ecofin) ter afastado uma proposta de «alerta rápido» para as contas públicas de Portugal e da Alemanha.

A proposta não chegou a ser votada pelo Ecofin, mediante um compromisso assumido pelos dois países, no sentido de cumprir os prazos do Pacto de Estabilidade e Crescimento, que aponta para a obtenção do equilíbrio orçamental em 2004.

O défice orçamental de Portugal ascendeu no ano passado aos 2,2%, o dobro dos 1,1% inicialmente previstos. Para o corrente ano, as previsões do Executivo apontam para um défice na ordem dos 1,8% do produto interno bruto (PIB).

No documento divulgado hoje, a Comissão Europeia manifestou-se preocupada com o aumento do emprego na Alemanha, que «ameaça dissolver grande parte dos ganhos registados nos últimos anos».

Para o corrente ano, a Alemanha prevê registar um defice orçamental de 2,5%, com base numa estimativa de crescimento do PIB de 0,75%.

Relativamente à Itália, a CE considerou que a evolução do défice «é uma fonte de preocupação», embora a «consolidação orçamental tenha continuado em 2001». No que respeita à França, a mesma fonte sublinhou que os progressos visando a consolidação das contas públicas «diminuíram consideravelmente» nos últimos dois anos.

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