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Caso Relvas: Cavaco não comenta caso que é "objecto de polémica político-partidária"

O Presidente da República escusou-se hoje a comentar o caso que envolve Miguel Relvas e o jornal Público por ser "objecto de polémica político-partidária", mas garantiu que o primeiro-ministro o tem informado de "tudo o que se passa" nas secretas.

23 de Maio de 2012 às 17:44
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"É uma matéria que neste momento é objecto de polémica político-partidária e quando as coisas chegam a esse ponto o Presidente da República não deve fazer comentários públicos", respondeu Cavaco Silva, quando questionado pelos jornalistas em Jacarta (à margem de uma visita de Estado que realiza à Indonésia) sobre a polémica que envolve o ministro dos Assuntos Parlamentares.

O chefe de Estado português disse apenas que tem sido informado pelo primeiro-ministro sobre "tudo aquilo que se passa" nos serviços de informações, cujo bom funcionamento considerou essencial para a defesa do Estado democrático.

"Não podemos esquecer que é uma instituição importante do Estado democrático e o que todos desejamos é que possa desempenhar bem as suas funções porque isso é da maior importância para a defesa desse mesmo Estado democrático", disse, escusando-se a mais comentários sobre o tema.

O caso que envolve o nome do ministro surgiu na sexta-feira, dia 18 de Maio, após ter sido divulgada uma nota interna do conselho de redacção do jornal Público.

Nesta nota, aquele órgão dizia que o ministro dos Assuntos Parlamentares ameaçou promover um 'blackout' de todos os ministros ao jornal diário e divulgar, na Internet, dados da vida privada de uma jornalista, se fosse publicada uma notícia sobre o caso das secretas.

O gabinete do ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares, através de um comunicado, considerou essas acusações de "supostas ameaças ou pressões" sobre o Público "totalmente destituídas de fundamento, repudiando-as categoricamente", estando o caso a ser analisado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a pedido de Miguel Relvas.

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