Notícia
Carlos Miguel Coelho é o novo economista-chefe nas Finanças
Mário Centeno já escolheu o substituto de Álvaro Novo, que no início de Fevereiro tomou posse como secretário de Estado do Tesouro.
Carlos Miguel de Castro Silveira Coelho, que a 8 de Março vai completar 37 anos, foi apontado por Mário Centeno para exercer as funções de economista-chefe do gabinete do ministro das Finanças.
O economista licenciado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) e doutorado em Birmingham, no Reino Unido, regressou a Portugal no ano passado, sendo desde Abril técnico especialista no gabinete do secretário de Estado do Orçamento, João Leão.
Carlos Miguel Coelho assume o cargo ocupado até há poucas semanas por Álvaro Novo, que a 6 de Fevereiro tomou posse como secretário de Estado do Tesouro para assumir as competências relacionadas com o Sector Empresarial do Estado e a gestão do património público, que foram autonomizadas.
No âmbito desta remodelação, o até então secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, foi empossado por Marcelo Rebelo de Sousa como secretário de Estado Adjunto e das Finanças. A equipa passou assim a ter cinco secretários de Estado, sendo os restantes Fernando Rocha Andrade (Assuntos Fiscais), João Leão (Orçamento) e Carolina Ferra (Administração e Emprego Público).
De Downing Street ao Terreiro do Paço
Segundo a nota curricular incluída no despacho publicado esta segunda-feira, 6 de Março, em Diário da República, o novo economista-chefe do gabinete de Centeno foi consultor do Tesouro britânico em 2006; conselheiro sénior do primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, entre 2008 e 2009; conselheiro de estratégia no Ministério da Educação inglês nos três anos seguintes; e depois em 2011 foi economista sénior na unidade de políticas públicas de David Cameron.
Membro da Ordem dos Economistas e da Ordem dos Contabilistas Certificados, Carlos Miguel Coelho foi ainda coordenador da Comissão de Crescimento Económico da London School of Economics entre 2011 e 2013 e investigador do Institute for Government entre 2013 e 2016, ano em que ingressou no Executivo socialista como técnico especialista.