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Caldeira Cabral e a "maldição" da Horta Seca: "não sou supersticioso"
Manuel Caldeira Cabral desvaloriza o facto de nenhum ministro da Economia ter conseguido cumprir uma legislatura e diz que o seu peso político resulta do trabalho que tem desenvolvido com as empresas.
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Até agora nenhum ministro da Economia independente conseguiu concluir uma legislatura. Será que Manuel Caldeira Cabral vai conseguir vencer a "maldição" da Horta Seca, o palácio que alberga o Ministério da Economia.
Manuel Caldeira Cabral, na Conversa Capital, um espaço de entrevista conjunto entre o Negócios e a Antena 1, desvaloriza esta "maldição". "Estou habituado a ver as estatísticas do futebol, e muitas vezes nunca esta equipa venceu aqui ou acolá e depois é a surpresa e vence e, outras vezes, estatisticamente, sabe-se quem é a favorita, mas só no fim do jogo se sabe quem ganha. É uma questão que não me preocupa. Preocupa-me fazer bem o meu trabalho, articular bem o meu trabalho com outros ministérios e temos tido uma articulação muito interessante com as Finanças".
O prognóstico de Marques Mendes, o qual adiantou que Caldeira Cabral iria ser remodelado, merece uma resposta redonda: "não comento comentários de um comentador ligado ao PSD".
O ministro da Economia, confrontado com o facto de ter pouco peso político, reagiu assim: "acho que essa discussão é uma discussão estéril, que pouco interessa aos empresários. Se calhar é uma discussão muito dos arredores de São Bento, da Assembleia [da República], e muito pouco do país real. Se essas pessoas conseguirem ir mais ao Norte e se se encontrarem com sectores, como ontem estive com o sector têxtil, ou do vestuário, ou se forem a outras regiões do Centro e do Sul do país, onde se está desenvolver a actividade económica, vão ver outra conversa. O que temos trabalhado é com as empresas. E as empresas sentem um apoio grande no Ministério da Economia e sentem que está a ser feito trabalho na área do financiamento e da capitalização, que é importante e relevante".
Na entrevista ao Negócios e à Antena 1, que pode ler na íntegra na edição impressa de segunda-feira, 24 de Outubro, Manuel Caldeira Cabral passa em revista temas como o investimento privado, a legislação laboral, a criação de um veículo para recuperar empresas, a banca e a carga fiscal.
Manuel Caldeira Cabral, na Conversa Capital, um espaço de entrevista conjunto entre o Negócios e a Antena 1, desvaloriza esta "maldição". "Estou habituado a ver as estatísticas do futebol, e muitas vezes nunca esta equipa venceu aqui ou acolá e depois é a surpresa e vence e, outras vezes, estatisticamente, sabe-se quem é a favorita, mas só no fim do jogo se sabe quem ganha. É uma questão que não me preocupa. Preocupa-me fazer bem o meu trabalho, articular bem o meu trabalho com outros ministérios e temos tido uma articulação muito interessante com as Finanças".
O ministro da Economia, confrontado com o facto de ter pouco peso político, reagiu assim: "acho que essa discussão é uma discussão estéril, que pouco interessa aos empresários. Se calhar é uma discussão muito dos arredores de São Bento, da Assembleia [da República], e muito pouco do país real. Se essas pessoas conseguirem ir mais ao Norte e se se encontrarem com sectores, como ontem estive com o sector têxtil, ou do vestuário, ou se forem a outras regiões do Centro e do Sul do país, onde se está desenvolver a actividade económica, vão ver outra conversa. O que temos trabalhado é com as empresas. E as empresas sentem um apoio grande no Ministério da Economia e sentem que está a ser feito trabalho na área do financiamento e da capitalização, que é importante e relevante".
Na entrevista ao Negócios e à Antena 1, que pode ler na íntegra na edição impressa de segunda-feira, 24 de Outubro, Manuel Caldeira Cabral passa em revista temas como o investimento privado, a legislação laboral, a criação de um veículo para recuperar empresas, a banca e a carga fiscal.