Notícia
BCE está "satisfeito" com actual nível dos juros
O membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu, Michael Bonello, diz que a instituição está "satisfeita" com os parâmetros da actual política monetária indicando que não tem pressa para alterar as taxas de juro ou alargar o programa de compra de activos.
13 de Julho de 2009 às 19:14
O membro do conselho de governadores do Banco Central Europeu, Michael Bonello, diz que a instituição está “satisfeita” com os parâmetros da actual política monetária indicando que não tem pressa para alterar as taxas de juro ou alargar o programa de compra de activos.
“Acreditamos que a orientação da nossa política está correcta no momento”, disse o governador do banco central de Malta, numa entrevista à Bloomberg, no passado dia 10 de Julho.
“Nós reagimos ao problema que existia no mercado monetário e as taxas de juro desceram. Por isso, desse ponto de vista estamos satisfeitos”, acrescentou o responsável.
O BCE cortou a taxa de juro de referência na Zona Euro para o nível mais baixo de sempre, 1%, emprestou aos bancos todo o dinheiro que estes pediram e começou a comprar 60 mil milhões de euros em obrigações com garantia num esforço para parar a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.
As medidas adoptadas pelo BCE são, ainda assim, muito menos agressivas que as tomadas pelo Banco de Inglaterra ou a Reserva Federal norte-americana, que baixaram as taxas de juro de referência para perto de zero e lançaram programas de compra de activos quase 20 vezes maiores que os do homólogo europeu.
“A política monetária funciona com um intervalo de tempo por isso, o impacto de algumas medidas passadas ainda está a ser processado” disse Bonello acrescentando que “temos que dar tempo para essas várias medidas funcionarem”.
“Acreditamos que a orientação da nossa política está correcta no momento”, disse o governador do banco central de Malta, numa entrevista à Bloomberg, no passado dia 10 de Julho.
O BCE cortou a taxa de juro de referência na Zona Euro para o nível mais baixo de sempre, 1%, emprestou aos bancos todo o dinheiro que estes pediram e começou a comprar 60 mil milhões de euros em obrigações com garantia num esforço para parar a pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial.
As medidas adoptadas pelo BCE são, ainda assim, muito menos agressivas que as tomadas pelo Banco de Inglaterra ou a Reserva Federal norte-americana, que baixaram as taxas de juro de referência para perto de zero e lançaram programas de compra de activos quase 20 vezes maiores que os do homólogo europeu.
“A política monetária funciona com um intervalo de tempo por isso, o impacto de algumas medidas passadas ainda está a ser processado” disse Bonello acrescentando que “temos que dar tempo para essas várias medidas funcionarem”.