Notícia
Banqueiros centrais apertam regras para a concessão de crédito da banca
Um dos consensos diz respeito à imposição a nível global de um tecto máximo de alavancagem, que impeça as instituições bancárias de fazer empréstimos que superem em 25 vezes os valores dos seus activos.
08 de Setembro de 2009 às 09:37
Os banqueiros centrais das dez maiores economias do mundo chegaram neste fim de semana a acordo quanto a um conjunto de novas medidas, mais rígidas, que deverão enquadrar a actividade da banca.
Entre estas, está o aumento das reservas de capital e um novo tecto à alavancagem do crédito das instituições. Segundo o "Financial Times", muitas instituições bancárias serão forçadas a angariar "dezenas de biliões de euros" nos próximos meses para fazer face às futuras exigências de reservas.
Este foi um dos vários pontos de consenso a que estes responsáveis chegaram na reunião que neste fim de semana se realizou em Basileia, e da qual saíram linhas de orientação para a cimeira do G20 que ocorrerá a 24 e 25 de Setembro, em Pittsburg, nos EUA.
Entre uma série de medidas, o grupo de reguladores presidido por Jean Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, chegou também a acordo quanto à imposição a nível global de um tecto máximo de alavancagem, que impeça as instituições bancárias de fazer empréstimos que superem em 25 vezes os valores dos seus activos. Um rácio que, em mercados como o norte-americano, se situa numa proporção de 30 para 1.
O grupo de banqueiros centrais tem em mãos a definição de um novo enquadramento global que visa fortalecer as estruturas do sistema financeiro, de forma a prevenir futuros colapsos, como aquele que se gerou há cerca de um ano.
O calendário de acção prevê que o novo modelo possa estar definido e assente em propostas concretas até ao final deste ano, de forma a que no final de 2010 se possa fazer já uma avaliação do seu impacto no mercado e no seio das próprias instituições que enfrentam agora uma redefinição dos seus tradicionais pilares de rendibilidade, nomeadamente no que respeita à concessão de crédito.
Entre estas, está o aumento das reservas de capital e um novo tecto à alavancagem do crédito das instituições. Segundo o "Financial Times", muitas instituições bancárias serão forçadas a angariar "dezenas de biliões de euros" nos próximos meses para fazer face às futuras exigências de reservas.
Entre uma série de medidas, o grupo de reguladores presidido por Jean Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, chegou também a acordo quanto à imposição a nível global de um tecto máximo de alavancagem, que impeça as instituições bancárias de fazer empréstimos que superem em 25 vezes os valores dos seus activos. Um rácio que, em mercados como o norte-americano, se situa numa proporção de 30 para 1.
O grupo de banqueiros centrais tem em mãos a definição de um novo enquadramento global que visa fortalecer as estruturas do sistema financeiro, de forma a prevenir futuros colapsos, como aquele que se gerou há cerca de um ano.
O calendário de acção prevê que o novo modelo possa estar definido e assente em propostas concretas até ao final deste ano, de forma a que no final de 2010 se possa fazer já uma avaliação do seu impacto no mercado e no seio das próprias instituições que enfrentam agora uma redefinição dos seus tradicionais pilares de rendibilidade, nomeadamente no que respeita à concessão de crédito.