Notícia
Assange pede aos EUA para terminarem "caça às bruxas" contra o WikiLeaks
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, pediu ao Presidente norte-americano, Barack Obama, para terminar a "caça às bruxas" contra o seu site na Internet, numa declaração que fez da varanda da embaixada de Londres, onde está refugiado.
19 de Agosto de 2012 às 16:43
"Eu peço ao Presidente Obama para fazer a coisa certa, os Estados Unidos têm de renunciar à caça às bruxas contra o WikiLeaks", frisou Assange, acrescentando que Washington deve deixar de ameaçar o WikiLeaks.
O fundador do WikiLeaks, por outro lado, agradeceu o apoio que tem recebido, especialmente do Equador, que já lhe concedeu asilo político.
Como previsto, Assange apareceu esta tarde à varanda da embaixada do Equador em Londres, para falar aos jornalistas e fazer a sua primeira aparição pública desde que se refugiou nas instalações consulares equatorianas na capital inglesa, a 19 de Junho deste ano.
As autoridades britânicas indicaram na quinta-feira que o asilo concedido a Assange não mudava "nada" sobre a determinação de Londres de o extraditar para a Suécia, que o reclama pela acusação da prática de violação e agressão sexual.
Julian Assange, australiano de 41 anos, quer evitar a extradição para a Suécia e posteriormente para os Estados Unidos, onde teme ser condenado à pena de morte por espionagem, devido à divulgação pelo seu portal na Internet de 250 mil telegramas da diplomacia norte-americana.
O advogado de Assange é o juiz espanhol Baltazar Garzon, que está suspenso de exercer a magistratura judicial no seu país.
O fundador do WikiLeaks, por outro lado, agradeceu o apoio que tem recebido, especialmente do Equador, que já lhe concedeu asilo político.
As autoridades britânicas indicaram na quinta-feira que o asilo concedido a Assange não mudava "nada" sobre a determinação de Londres de o extraditar para a Suécia, que o reclama pela acusação da prática de violação e agressão sexual.
Julian Assange, australiano de 41 anos, quer evitar a extradição para a Suécia e posteriormente para os Estados Unidos, onde teme ser condenado à pena de morte por espionagem, devido à divulgação pelo seu portal na Internet de 250 mil telegramas da diplomacia norte-americana.
O advogado de Assange é o juiz espanhol Baltazar Garzon, que está suspenso de exercer a magistratura judicial no seu país.