Notícia
WikiLeaks: Assange recusa entregar-se à polícia e resiste à extradição
O fundador do portal WikiLeaks Julian Assange, refugiado há 10 dias na embaixada do Equador em Londres, afirmou à BBC que não pretende entregar-se hoje para se extraditado, como lhe foi pedido pela polícia.
29 de Junho de 2012 às 11:19
"O conselho que temos é que a lei do asilo, tanto internacionalmente como a nível doméstico, prevalece sobre a lei da extradição, por isso quase de certeza que não", respondeu à questão se iria apresentar-se numa esquadra de polícia esta manhã, como lhe foi solicitado.
As autoridades britânicas confirmaram na quinta-feira que tinham entregado um "aviso de rendição" a um homem de 40 anos, que mais tarde foi identificado pelos media como sendo o australiano.
"Esta é uma prática normal em casos de extradição e é o primeiro passo no processo de remoção", esclareceu um porta-voz da Polícia Metropolitana de Londres.
O australiano encontra-se desde 19 de Junho na representação diplomática, à qual pediu asilo político, requerimento que as autoridades equatorianas dizem estar a avaliar.
Assange é alvo de um mandado de detenção europeu para responder a acusações de duas mulheres na Suécia de violação e agressão sexual em 2010. O fundador do WikiLeaks sempre contestou estas acusações e alegou que as relações foram consensuais.
A extradição do australiano foi aprovada pelo tribunal de primeira instância e pelo Tribunal Superior [High Court] e o Supremo Tribunal, a última instância judicial britânica, rejeitou um recurso de Assange.
Nas declarações à BBC, na noite de quinta-feira, Assange reiterou estar preocupado, não só por ele, mas com o que poderá acontecer a outros colaboradores do Wikileaks se se confirmar que a justiça norte-americana está a reunir provas para iniciar um processo contra o portal.
O WikiLeaks, criado para tornar pública informação privada ou secreta, divulgou nos últimos anos dezenas de milhares de documentos militares sobre o Iraque e o Afeganistão e de telegramas diplomáticos norte-americanos.
As autoridades britânicas confirmaram na quinta-feira que tinham entregado um "aviso de rendição" a um homem de 40 anos, que mais tarde foi identificado pelos media como sendo o australiano.
O australiano encontra-se desde 19 de Junho na representação diplomática, à qual pediu asilo político, requerimento que as autoridades equatorianas dizem estar a avaliar.
Assange é alvo de um mandado de detenção europeu para responder a acusações de duas mulheres na Suécia de violação e agressão sexual em 2010. O fundador do WikiLeaks sempre contestou estas acusações e alegou que as relações foram consensuais.
A extradição do australiano foi aprovada pelo tribunal de primeira instância e pelo Tribunal Superior [High Court] e o Supremo Tribunal, a última instância judicial britânica, rejeitou um recurso de Assange.
Nas declarações à BBC, na noite de quinta-feira, Assange reiterou estar preocupado, não só por ele, mas com o que poderá acontecer a outros colaboradores do Wikileaks se se confirmar que a justiça norte-americana está a reunir provas para iniciar um processo contra o portal.
O WikiLeaks, criado para tornar pública informação privada ou secreta, divulgou nos últimos anos dezenas de milhares de documentos militares sobre o Iraque e o Afeganistão e de telegramas diplomáticos norte-americanos.