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Ministro da Defesa anuncia investimento de 60 milhões em viaturas tácticas ligeiras

José Azeredo Lopes anunciou a assinatura do despacho para abertura do processo de aquisição de até 167 viaturas tácticas ligeiras, num investimento de mais de 60 milhões de euros.

Azeredo Lopes - Defesa Nacional: O portuense que lidera a pasta da Defesa não é recordado espontaneamente por quase ninguém (0,1%), apesar de se ter destacado já antes, entre 2006 e 2011, na presidência da Entidade Reguladora para a Comunicação Social e, desde a eleição de Rui Moreira, como chefe de gabinete do presidente da Câmara do Porto. É por uma décima que José Alberto Azeredo Lopes, professor de Direito Internacional da Universidade Católica, surge com mais avaliações positivas (0,4) do que negativas (0,3).
Marta Poppe
01 de Julho de 2016 às 00:53
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O investimento vai decorrer de forma gradual até 2020, sendo que, neste ano de 2016, o investimento será de 13 milhões de euros, segundo disse à Lusa fonte oficial do Exército, num processo tido como "fundamental para a modernização e operacionalidade" daquele ramo das Forças Armadas (FA).

 

Em causa, está a abertura de procedimento internacional, no âmbito da agência de compras da NATO, para aquisição de Viaturas Tácticas Ligeiras Blindadas 4x4 (VTLB) para o Exército, um investimento integrado na Lei de Programação Militar (LPM) e que envolve uma despesa de 60,8 milhões de euros, com IVA.

 

Em declarações à agência Lusa, à margem de um exercício de demonstração de capacidades no Exercício Orion que decorre até sábado em Santa Margarida, Constância, envolvendo mais de 3.000 militares de vários países, o ministro José Azeredo Lopes disse que "o que se trata é de enfrentar várias circunstâncias", tendo destacado existir uma LPM que "não tem este ano cativações", factor que considerou "muito importante".

 

Azeredo Lopes referiu que, "no âmbito de compromissos plurianuais e das dificuldades que o país atravessa, as cativações funcionavam como mais um constrangimento para além daqueles que já provinham da impossibilidade de prover a todas as necessidades de equipamento, mesmo a longo prazo". 

 

O ministro da Defesa disse ainda que "o Governo entendeu que, "se não era possível enfrentar neste quadro todas as dificuldades que os ramos [das FA] legitimamente apresentam do ponto de vista de modernização de equipamento, então que, pelo menos, com esses constrangimentos, se desse execução a tudo aquilo que fosse proposto".

 

Azeredo Lopes afirmou que o Exército "propôs algo que estava previsto no âmbito da LPM, com compromisso a quatro, cinco anos, que envolve um investimento global que passa os 60 milhões de euros e que visa disponibilizar várias dezenas de viaturas ligeiras 4x4".

 

"É um passo importante para, gradualmente, podermos fazer a nossa capacidade de recursos humanos (...), e que essa ambição de modernidade e confronto com os standards mais exigentes tenha também uma contrapartida, que é dotar as FA de meios que, não sendo os mais caros ou os de 'ponta', sejam meios que comparem num século XXI, que é muito exigente", afirmou. "Além disso, o Exército, especificamente, tem um papel muito importante a desempenhar no quadro da garantia geral da defesa nacional, quer no exercício dessa mesma garantia através da sua participação em forças nacionais destacadas", concluiu.

 

Azeredo Lopes assistiu esta quinta-feira, 30 de Junho, à demonstração de capacidades do exercício Orion, que envolve cerca de 3.100 militares, acompanhado pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, Artur Pina Monteiro, e do Chefe do Estado-Maior do Exército, Rovisco Duarte.  O Orion está a decorrer desde 17 de Junho e termina no sábado. 

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