Notícia
Azeredo Lopes admitiu a deputado do PS que sabia do reaparecimento de armas de Tancos
"Eu sabia, mas tive de aguentar calado", disse o ex-ministro da Defesa em mensagem.
25 de Setembro de 2019 às 21:35
Uma alegada troca de mensagens entre Azeredo Lopes e o deputado socialista Tiago Barbosa Ribeiro é uma das provas mais comprometedores contra o ex-ministro da Defesa no caso de Tancos.
"Eu sabia, mas tive de aguentar calado [...]. Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje", disse Azeredo Lopes em mensagem a Tiago Barbosa Ribeiro, segundo revela o Observador.
Para o Ministério Público e Polícia Judiciária as afirmações de Azeredo Lopes durante a troca de mensagens com o deputado socialista são prova de que sabia de todas as movimentações da Polícia Judiciária Militar (PJM).
Durante a conversa Azeredo Lopes assume mesmo que vai omitir ao Parlamento o conhecimento das manobras da PJM.
De acordo com a acusação, e segundo revela o Observador, Tiago Barbosa Ribeiro enviou um SMS a Azeredo Lopes no dia 18 de outubro de 2017: "Parabéns pela recuperação do armamento, grande alívio...! Não te quis chatear hoje", disse o deputado socialista.
Azeredo responde:"Foi bom: pela primeira vez se recuperou armamento furtado. Eu sabia, mas tive de aguentar calado a porrada que levei. Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje", disse o ex-ministro da Defesa.
"Vens à AR [Assembleia da República] explicar?", perguntou Tiago Barbosa Ribeiro.
Azeredo confirmou a ida mas admitiu que não podia contar o que ali disse:
"Venho mas não poderei dizer o que te estou a contar. Ainda assim, foi uma bomba", concluiu Azeredo Lopes.
O então ministro da Defesa, Azeredo Lopes, confessou que iria omitir ao Parlamento o conhecimento da atuação da Polícia Judiciária Militar.
"Eu sabia, mas tive de aguentar calado [...]. Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje", disse Azeredo Lopes em mensagem a Tiago Barbosa Ribeiro, segundo revela o Observador.
Durante a conversa Azeredo Lopes assume mesmo que vai omitir ao Parlamento o conhecimento das manobras da PJM.
De acordo com a acusação, e segundo revela o Observador, Tiago Barbosa Ribeiro enviou um SMS a Azeredo Lopes no dia 18 de outubro de 2017: "Parabéns pela recuperação do armamento, grande alívio...! Não te quis chatear hoje", disse o deputado socialista.
Azeredo responde:"Foi bom: pela primeira vez se recuperou armamento furtado. Eu sabia, mas tive de aguentar calado a porrada que levei. Mas, como é claro, não sabia que ia ser hoje", disse o ex-ministro da Defesa.
"Vens à AR [Assembleia da República] explicar?", perguntou Tiago Barbosa Ribeiro.
Azeredo confirmou a ida mas admitiu que não podia contar o que ali disse:
"Venho mas não poderei dizer o que te estou a contar. Ainda assim, foi uma bomba", concluiu Azeredo Lopes.
O então ministro da Defesa, Azeredo Lopes, confessou que iria omitir ao Parlamento o conhecimento da atuação da Polícia Judiciária Militar.