Notícia
Chega quer que Governo "mantenha calendário" do desconfinamento
André Ventura espera que o Governo seja "coerente" com o calendário apresentado para o desconfinamento e que o mantenha, independentemente da evolução da crise pandémica.
Depois de ouvir os especialistas no Infarmed e de falar com o Presidente da República sobre a renovação do estado de emergência, André Ventura veio defender que o Governo deve manter o calendário anunciado para o desconfinamento da economia e sociedade e exigir que prevaleça a "coerência" mesmo que haja uma deterioração da situação pandémica.
Além de confirmar que voltará a votar contra o prolongamento do estado de emergência, p presidente do Chega considera que "o pior para um país que vive nestas circunstância é a incerteza", até porque deixa muitas pessoas e empresários sem saberem se irão abrir portas para pouco depois voltarem a fechá-las.
"Isto tem um responsável que é António Costa", acusou Ventura, para quem o primeiro-ministro "não conseguiu passar a mensagem ao país" sobre como irá decorrer a reabertura.
O líder populista ouviu dados "contraditórios" no encontro desta manhã com os especialistas em saúde pública, que apesar de notarem uma melhoria da situação da pandemia elencaram preocupação com o índice de transmissibilidade bem como da prevalência das novas variantes da covid-19. Ventura ouviu hoje também a ministra da Saúde, Marta Temido, mostrar apreensão com o facto de vários países europeus estarem em contraciclo com novas medidas restritivas e novos confinamentos.
Ainda assim, e apesar de o próprio primeiro-ministro ter avisado que o plano de desconfinamento não era estanque, podendo haver interrupções ou até mesmo recuos nas quatro fases de reabertura previstas em função de potenciais deteriorações da pandemia, André Ventura não admite esse tipo de opções cautelares.
"Esperamos coerência" do Governo quanto ao desconfinamento e "esperamos que esse calendário se mantenha" e que "não volta atrás novamente", afirmou reiterando a oposição a qualquer política assente em avanços e recuos determinados pela própria circunstância pandémica.
No entender de Ventura, o Governo português está a ser demasiado exigente com os critérios definidos para avançar com o desconfinamento e defende que, nesta fase, "não há nenhum" país europeu com menos de 120 novos casos de covid por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
"Pedimos ao Governo que seja claro, vai ou não permitir a abertura do país."
Além de confirmar que voltará a votar contra o prolongamento do estado de emergência, p presidente do Chega considera que "o pior para um país que vive nestas circunstância é a incerteza", até porque deixa muitas pessoas e empresários sem saberem se irão abrir portas para pouco depois voltarem a fechá-las.
O líder populista ouviu dados "contraditórios" no encontro desta manhã com os especialistas em saúde pública, que apesar de notarem uma melhoria da situação da pandemia elencaram preocupação com o índice de transmissibilidade bem como da prevalência das novas variantes da covid-19. Ventura ouviu hoje também a ministra da Saúde, Marta Temido, mostrar apreensão com o facto de vários países europeus estarem em contraciclo com novas medidas restritivas e novos confinamentos.
Ainda assim, e apesar de o próprio primeiro-ministro ter avisado que o plano de desconfinamento não era estanque, podendo haver interrupções ou até mesmo recuos nas quatro fases de reabertura previstas em função de potenciais deteriorações da pandemia, André Ventura não admite esse tipo de opções cautelares.
"Esperamos coerência" do Governo quanto ao desconfinamento e "esperamos que esse calendário se mantenha" e que "não volta atrás novamente", afirmou reiterando a oposição a qualquer política assente em avanços e recuos determinados pela própria circunstância pandémica.
No entender de Ventura, o Governo português está a ser demasiado exigente com os critérios definidos para avançar com o desconfinamento e defende que, nesta fase, "não há nenhum" país europeu com menos de 120 novos casos de covid por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
"Pedimos ao Governo que seja claro, vai ou não permitir a abertura do país."