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Preços em Portugal subiram 1% em 2018

Os preços dos bens e serviços em Portugal aumentaram 1% no ano passado, segundo o INE.

11 de Janeiro de 2019 às 11:41
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A taxa de inflação média de 2018 fixou-se nos 1%, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 11 de janeiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que confirmam a primeira estimativa. Esta evolução dos preços representa uma desaceleração face à inflação de 1,4% de 2017.

Excluindo a energia e os bens alimentares não transformados - que tradicionalmente oscilam mais -, a inflação subjacente situou-se em 0,7% em 2018, travando face aos 1,1% do ano anterior. 

O Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português - que é o indicador da inflação que permite comparar com os Estados-membros da União Europeia - registou uma taxa de variação média de 1,2% em 2018, desacelerando também face aos 1,6% no ano anterior. 

Essa travagem foi influenciada "pelo comportamento da inflação subjacente e pela evolução negativa dos preços dos produtos alimentares não transformados", explica o INE, referindo que "o aumento dos preços dos produtos energéticos em 4,7% (3,5% em 2017) não foi suficiente para evitar a diminuição" da inflação.

Tal como aconteceu em anos anteriores, os preços dos serviços estão a aumentar a um ritmo superior aos dos bens. "Em 2018, os preços dos serviços aumentaram 1,7% (variações de 2,1% e 1,5%, respetivamente em 2017 e 2016) enquanto a taxa de variação média dos preços dos bens foi 0,5% (0,9% em 2017 e nula em 2016)", esclarece o gabinete de estatísticas. 

Quanto às componentes da inflação, o maior contributo positivo foi dado pelos preços nos transportes, seguido da habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis. Este desempenho reflete o preço do combustível, no caso dos transportes, e o dinamismo do setor do turismo e do setor imobiliário no ano passado, no caso da habitação.

"A classe da Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis tem sido marcada por uma aceleração constante desde julho de 2017, o que se traduziu num forte aumento dos preços médios desta classe em 2018, influenciado pelo comportamento do grupo relativo às rendas efetivas pagas pela habitação", explica o INE.

Já os preços do vestuário e calçado deram o maior contributo negativo para a inflação de 2018, seguindo-se os acessórios, equipamento doméstico e manutenção corrente da habitação.
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