Notícia
PIB alemão cresceu em 2019 ao ritmo mais baixo em seis anos
A economia alemã travou em 2019 para um crescimento de 0,6%, o mais baixo desde 2013. Contudo, este é o décimo ano de expansão económica, o maior período de crescimento desde a reunificação da Alemanha.
A economia alemã desacelerou de um crescimento de 1,5% em 2018 para 0,6% em 2019. O ritmo de crescimento do ano passado foi o mais baixo desde 2013 (0,4%), de acordo com os dados publicados esta quarta-feira, 15 de janeiro, pelo gabinete de estatísticas alemão.
Ainda assim, 2019 foi o décimo ano consecutivo de expansão da economia alemã, o que constitui o período mais longo de crescimento económico desde a reunificação da Alemanha. Desde a contração de 5,7% registada em 2009 que o PIB alemão tem conseguido ficar à tona com um crescimento médio nos últimos dez anos de 1,3%.
No ano passado, a indústria transformadora foi afetada pela evolução negativa do comércio mundial, levando a economia alemã para perto de uma recessão técnica (dois trimestres consecutivos de contração).
Na ótica da produção, é visível que o setor dos serviços e o setor da construção tiveram um bom desempenho no ano passado ao passo que o setor industrial registou uma contração. De acordo com o gabinete de estatísticas, o maior contributo para esse desempenho foi dado pelo setor automóvel cuja produção atingiu mínimos de 1997.
O crescimento da economia veio do consumo privado, que cresceu 1,6%, e do consumo público, que cresceu 2,5%. Ambos cresceram mais em 2019 do que nos dois anos anteriores. Também o investimento aumentou "substancialmente", segundo o Destatis. Contudo, contabilizados os inventários, esta componente do PIB acabou por cair com o contributo negativo dos stocks.
Após esta desaceleração, as expectativas para 2020 não são muito animadoras. A maioria dos indicadores aponta para uma melhoria do sentimento no final de 2019 e no arranque de 2020, mas ainda não há uma mudança substancial. A média dos economistas consultados pela Bloomberg apontam para um crescimento do PIB de 0,7% este ano.
Ainda assim, 2019 foi o décimo ano consecutivo de expansão da economia alemã, o que constitui o período mais longo de crescimento económico desde a reunificação da Alemanha. Desde a contração de 5,7% registada em 2009 que o PIB alemão tem conseguido ficar à tona com um crescimento médio nos últimos dez anos de 1,3%.
A fase de transição do setor automóvel para os veículos elétricos, a geral adaptação das indústrias para fazer face às alterações climáticas, a incerteza geopolítica e o risco contínuo do Reino Unido foram alguns dos ingredientes desta travagem, de acordo com a Bloomberg.According to first calculations the price-adjusted #GrossDomesticProduct (#GDP) was 0.6% higher in 2019 than in the previous year. Further information at: https://t.co/cBM44gAYvY
— Destatis news (@destatis_news) January 15, 2020
Na ótica da produção, é visível que o setor dos serviços e o setor da construção tiveram um bom desempenho no ano passado ao passo que o setor industrial registou uma contração. De acordo com o gabinete de estatísticas, o maior contributo para esse desempenho foi dado pelo setor automóvel cuja produção atingiu mínimos de 1997.
O crescimento da economia veio do consumo privado, que cresceu 1,6%, e do consumo público, que cresceu 2,5%. Ambos cresceram mais em 2019 do que nos dois anos anteriores. Também o investimento aumentou "substancialmente", segundo o Destatis. Contudo, contabilizados os inventários, esta componente do PIB acabou por cair com o contributo negativo dos stocks.
Após esta desaceleração, as expectativas para 2020 não são muito animadoras. A maioria dos indicadores aponta para uma melhoria do sentimento no final de 2019 e no arranque de 2020, mas ainda não há uma mudança substancial. A média dos economistas consultados pela Bloomberg apontam para um crescimento do PIB de 0,7% este ano.