Notícia
ISEG vê PIB a acelerar para 2,1% no 4º trimestre. 2020 aponta para estabilização
Os economistas do ISEG antecipam uma aceleração do PIB no quarto trimestre do ano passado, levando o crescimento anual para os 2%, acima dos 1,9% estimados pelo Governo.
A economia portuguesa terá registado um crescimento homólogo de 2,1% no quarto trimestre do ano passado, acelerando face aos 1,9% registados no terceiro trimestre. A estimativa é feita pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) na Síntese de Conjuntura de janeiro divulgada esta segunda-feira, 27 de janeiro.
"Com base na evolução dos principais indicadores quantitativos (ainda não completos no que respeita a dezembro), estima-se que a economia portuguesa tenha crescido 2,1% em termos homólogos (0,6% em relação ao trimestre anterior) durante o 4º trimestre de 2019", lê-se na síntese de conjuntura, que confirma as "suspeitas" de sinais positivos no final de 2019. No terceiro trimestre, o crescimento em cadeia (face ao trimestre anterior) foi de 0,3%.
No quarto trimestre, o conjunto dos indicadores sugere que houve uma desaceleração do investimento e uma aceleração do consumo privado, mas no seu conjunto a procura interna terá travado. Já a procura externa líquida (exportações descontadas das importações) terá tido uma evolução "globalmente bastante positiva", isto é, o contributo negativo desta componente do PIB terá sido menor do que nos trimestres anteriores.
Os economistas do ISEG descrevem que os indicadores de confiança e de clima/sentimento económico continuaram a decrescer no final de 2019, mas de forma mais atenuada. "A tendência geral de menor quebra ou de estabilização da confiança também foi evidente nos países da Área Euro", assinalam, referindo que assumem para o arranque do novo ano "um maior equilíbrio na incerteza que tem vindo a caraterizar a conjuntura económica internacional".
Assim, o ISEG estima um crescimento anual em 2019 de 2% - abaixo dos 2,4% registados em 2018 -, o que corresponde também à previsão da Comissão Europeia e do Banco de Portugal. Já para 2020, a estimativa do ISEG de crescimento "mais provável" está no intervalo entre os 1,8% e os 2,2%.
Esta previsão, cujo ponto central está nos 2% - o que significaria uma estabilização do crescimento face a 2019 -, assume que o consumo privado crescerá 2,3%, o consumo público 0,8%, o investimento 5,5%, as exportações 3,3% e as importações 4,7%. Os sinais para o ano que arrancou são, para já, mistos.
Por um lado, houve "alguma estabilização da desaceleração económica no final de 2019, algum ganho recente de confiança na Zona Euro (em especial na Alemanha) e uma aparente promessa de contenção nas divergências comerciais internacionais". Por outro lado, a volatilidade da conjuntura internacional continua a expor a economia portuguesa "a ocorrências pontuais inesperadas".
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar no dia 14 de fevereiro a primeira estimativa para o PIB do quarto trimestre do ano passado e também para o crescimento anual da economia portuguesa em 2019.
"Com base na evolução dos principais indicadores quantitativos (ainda não completos no que respeita a dezembro), estima-se que a economia portuguesa tenha crescido 2,1% em termos homólogos (0,6% em relação ao trimestre anterior) durante o 4º trimestre de 2019", lê-se na síntese de conjuntura, que confirma as "suspeitas" de sinais positivos no final de 2019. No terceiro trimestre, o crescimento em cadeia (face ao trimestre anterior) foi de 0,3%.
Os economistas do ISEG descrevem que os indicadores de confiança e de clima/sentimento económico continuaram a decrescer no final de 2019, mas de forma mais atenuada. "A tendência geral de menor quebra ou de estabilização da confiança também foi evidente nos países da Área Euro", assinalam, referindo que assumem para o arranque do novo ano "um maior equilíbrio na incerteza que tem vindo a caraterizar a conjuntura económica internacional".
Assim, o ISEG estima um crescimento anual em 2019 de 2% - abaixo dos 2,4% registados em 2018 -, o que corresponde também à previsão da Comissão Europeia e do Banco de Portugal. Já para 2020, a estimativa do ISEG de crescimento "mais provável" está no intervalo entre os 1,8% e os 2,2%.
Esta previsão, cujo ponto central está nos 2% - o que significaria uma estabilização do crescimento face a 2019 -, assume que o consumo privado crescerá 2,3%, o consumo público 0,8%, o investimento 5,5%, as exportações 3,3% e as importações 4,7%. Os sinais para o ano que arrancou são, para já, mistos.
Por um lado, houve "alguma estabilização da desaceleração económica no final de 2019, algum ganho recente de confiança na Zona Euro (em especial na Alemanha) e uma aparente promessa de contenção nas divergências comerciais internacionais". Por outro lado, a volatilidade da conjuntura internacional continua a expor a economia portuguesa "a ocorrências pontuais inesperadas".
O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar no dia 14 de fevereiro a primeira estimativa para o PIB do quarto trimestre do ano passado e também para o crescimento anual da economia portuguesa em 2019.