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Inflação cai para 0,6% em Outubro

Em Outubro o aumento médio de preços face ao mesmo mês de 2014 foi de 0,6%, um recuo de três décimas face à inflação homóloga de Setembro.

Miguel Baltazar/Negócios
11 de Novembro de 2015 às 12:18
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A inflação homóloga em Outubro foi de uma 0,6%, menos três décimas que o valor registado em Setembro, e não são os preços da energia que explicam a evolução.

Segundo o INE, "a variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) situou-se em 0,6%, taxa inferior em 0,3 pontos percentuais (p.p.) à registada no mês anterior", sendo que a inflação subjacente – a que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos – também baixou de 1,1% para 0,9%.

O instituto quantifica que a inflação homóloga nos bens alimentares desacelerou de 3,7% em Setembro para 2,3% em Outubro, mas que a queda nos preços energéticos até abrandou de -5,6% em Setembro para -4,8% em Outubro.

Olhando para os restantes bens e serviços, o INE considera que "nas classes com contribuições positivas para a variação homóloga do IPC salientam-se as dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, das bebidas alcoólicas e tabaco, das Comunicações e dos bens e serviços diversos (classe 12)", e aponta que "a classe com maior contribuição negativa para a variação homóloga do IPC foi a dos transportes, com uma variação homóloga de -0,9% (-1,1% no mês anterior), seguida do vestuário e calçado, com uma taxa de -0,9% (-0,2% no mês anterior)".

Face a Setembro, os preços aumentaram em média 0,1% aponta ainda o instituto, o que compara com 0,8% em Setembro e 0,3% em Outubro. A puxar pelos preços entre os dois meses estiveram os bens de vestuário e calçado (3,2% que comparam com 3,9% de Outubro de 2014), enquanto os transportes ofereceram o maior contributo negativo: -1,2%, contra -1,5% registados há um ano.

A variação média dos preços dos últimos dozes meses ficou-se por 0,4%, um aumento de uma décima face ao mês anterior. A inflação média dos últimos dozes meses sem habitação – que no mês que vem servirá de referência à actualização de pensões – ficou em 0,33%.

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