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Indústria abranda e comércio acelera no segundo trimestre

Dados do INE mostram que no segundo trimestre os dois sectores de actividade tiveram evoluções opostas.

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O índice de produção industrial aumentou 0,6% no segundo trimestre em termos homólogos, o que compara com a taxa registada nos primeiros três meses do ano, quando a produção industrial subiu 3,1%, revelam dados publicados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

No sector do comércio a retalho, a evolução foi diferente, já que o indicador que mede as vendas apresentou uma aceleração. O Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho subiu cresceu 5% no segundo trimestre, depois de entre Janeiro e Março ter aumentado 3%, mostram também os dados publicados pelo instituto de estatísticas.

O INE explica que "todos os grandes agrupamento industriais apresentaram taxas de variação positivas, embora inferiores às observadas no trimestre precedente. O agrupamento de energia teve a variação trimestral mais intensa (1,4%), ainda assim inferior em 7,5 p.p. à observada no trimestre anterior".

Na indústria os dados ajustados de sazonalidade e de efeitos de calendário indicam que entre Maio e Junho a taxa de variação homóloga apresentou também um abrandamento (passando de 2,4% para 0,6%). Assim, a taxa de variação acumulada nos últimos 12 meses estagnou em 1,5%.

No comércio a retalho, e apesar da aceleração do volume de negócios face ao primeiro trimestre, observa-se um ligeiro abrandamento na taxa de variação homóloga entre Maio e Junho (de 5,3% para 5,2%) nas vendas deflaccionadas. Ainda assim, esta tendência foi insuficiente para inverter a recuperação da taxa de variação média nos últimos 12 meses, que acelerou de 3,5% para 3,7%.

Neste sector, o emprego e as remunerações abrandaram e as horas trabalhadas aceleraram. A taxa de variação homóloga recuou de 3,5% para 3,4%, entre Maio e Junho. A taxa de variação homóloga desceu de 8% para 5,5% nos mesmos meses. Mas as horas trabalhadas (ajustadas dos efeitos de calendário) aceleraram de 0,8% para 2,2%.
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