Notícia
Indicador da OCDE para a economia portuguesa atinge mínimos de 2013
Desde janeiro de 2013 que o indicador da OCDE para Portugal não era tão baixo como o registado em março de 2019.
Há seis anos que o indicador da OCDE para a economia portuguesa não estava num nível tão baixo. Em março de 2019, o indicador aterrou nos 98,03 pontos, um dos valores mais baixos da Zona Euro cuja média é de 99,13 pontos. Apenas a Eslovénia está pior do que Portugal neste indicador.
Essa é a conclusão dos dados divulgados esta segunda-feira, 13 de maio, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) do indicador compósito avançado de março, um indicador que foi desenhado para detetar pontos de viragem nos ciclos económicos entre seis a nove meses. A maior parte das economias avançadas continua a caminhar para uma travagem económica.
Portugal insere-se neste grupo de países onde os sinais de desaceleração são cada vez maiores. O indicador compósito para a economia portuguesa está há seis meses abaixo dos 100 pontos, ou seja, a antecipar uma desaceleração no médio prazo, o que já não acontecia desde o início de 2013. Aliás, o índice tocou em março de 2019 no valor mais baixo desde janeiro de 2013 (98 pontos).
Já em 2018 a economia portuguesa desacelerou face a 2017, passando de um crescimento de 2,8% para 2,1%. Para 2019 o Ministério das Finanças reviu em baixa no Programa de Estabilidade apresentado em abril o crescimento para 1,9%, o que ainda assim fica acima da maior parte das previsões das instituições internacionais. A Comissão Europeia, que atualizou as suas previsões recentemente, manteve a projeção de 1,7% para a subida do PIB português este ano.
Contudo, para o primeiro trimestre, a expectativa da maior parte das previsões até ao momento é de que a economia vai acelerar face ao quarto trimestre de 2018, altura em que a economia travou significativamente. E há razões para acreditar que tal se concretizará: a estimativa rápida do Eurostat para o PIB da Zona Euro revelou que a economia da Zona Euro acelerou no primeiro trimestre.
A economia europeia cresceu 0,4% em cadeia durante o primeiro trimestre de 2019, acima dos 0,2% do quarto trimestre de 2018. Em termos homólogos (face ao mesmo trimestre do ano passado), a evolução do PIB da Zona Euro estabilizou nos 1,2% entre janeiro e março, o mesmo valor registado no trimestre anterior.
Ainda segundo o indicador da OCDE, França continua a ser uma boa notícia. A economia francesa aponta agora para sinais de estabilização do ritmo de crescimento económico graças à melhoria da confiança dos consumidores, das vendas de carros e a contenção dos preços. O mesmo acontece na China onde o crescimento económico é considerado "estável".
Já os outros dois motores da Europa, a Alemanha e a Itália, continuam a ver os seus fundamentais económicos deteriorarem-se. E os Estados Unidos, um dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, também deverão desacelerar a médio prazo, apesar do PIB ter acelerado nos primeiros três meses deste ano.
Essa é a conclusão dos dados divulgados esta segunda-feira, 13 de maio, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) do indicador compósito avançado de março, um indicador que foi desenhado para detetar pontos de viragem nos ciclos económicos entre seis a nove meses. A maior parte das economias avançadas continua a caminhar para uma travagem económica.
Portugal insere-se neste grupo de países onde os sinais de desaceleração são cada vez maiores. O indicador compósito para a economia portuguesa está há seis meses abaixo dos 100 pontos, ou seja, a antecipar uma desaceleração no médio prazo, o que já não acontecia desde o início de 2013. Aliás, o índice tocou em março de 2019 no valor mais baixo desde janeiro de 2013 (98 pontos).
Já em 2018 a economia portuguesa desacelerou face a 2017, passando de um crescimento de 2,8% para 2,1%. Para 2019 o Ministério das Finanças reviu em baixa no Programa de Estabilidade apresentado em abril o crescimento para 1,9%, o que ainda assim fica acima da maior parte das previsões das instituições internacionais. A Comissão Europeia, que atualizou as suas previsões recentemente, manteve a projeção de 1,7% para a subida do PIB português este ano.
Contudo, para o primeiro trimestre, a expectativa da maior parte das previsões até ao momento é de que a economia vai acelerar face ao quarto trimestre de 2018, altura em que a economia travou significativamente. E há razões para acreditar que tal se concretizará: a estimativa rápida do Eurostat para o PIB da Zona Euro revelou que a economia da Zona Euro acelerou no primeiro trimestre.
A economia europeia cresceu 0,4% em cadeia durante o primeiro trimestre de 2019, acima dos 0,2% do quarto trimestre de 2018. Em termos homólogos (face ao mesmo trimestre do ano passado), a evolução do PIB da Zona Euro estabilizou nos 1,2% entre janeiro e março, o mesmo valor registado no trimestre anterior.
Ainda segundo o indicador da OCDE, França continua a ser uma boa notícia. A economia francesa aponta agora para sinais de estabilização do ritmo de crescimento económico graças à melhoria da confiança dos consumidores, das vendas de carros e a contenção dos preços. O mesmo acontece na China onde o crescimento económico é considerado "estável".
Já os outros dois motores da Europa, a Alemanha e a Itália, continuam a ver os seus fundamentais económicos deteriorarem-se. E os Estados Unidos, um dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, também deverão desacelerar a médio prazo, apesar do PIB ter acelerado nos primeiros três meses deste ano.