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Arranque do 2.º trimestre mantém ritmo de crescimento, adianta indicador do BdP

O indicador do Banco de Portugal para a economia portuguesa sinaliza que o PIB manteve o ritmo de crescimento em abril, ou seja, no arranque do segundo trimestre.

Ricardo Castelo/Negócios
17 de Maio de 2019 às 12:56
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A economia portuguesa acelerou no primeiro trimestre de 2019 ao crescer 1,8%, em termos homólogos, acima do crescimento de 1,7% registado no final do ano passado.

A pergunta que se segue é se este ritmo de crescimento se vai manter. Chegou o primeiro sinal: o indicador do Banco de Portugal para a atividade económica manteve a subida homóloga de 2% registada em março, segundo a informação divulgada esta sexta-feira, 17 de maio.

Outro sinal positivo é que no trimestre terminado em abril, o crescimento registado pelo indicador é de 1,9%, acima dos 1,8% registados no trimestre terminado em março. 

Note-se ainda que o indicador do Banco de Portugal para o consumo privado - que "alimenta" cerca de dois terços do PIB - manteve o crescimento de 2% em abril. 

Face à informação divulgada há um mês, vários dados anteriores foram revistos: o consumo deixou de travar tanto e a atividade económica de acelerar tanto no arranque do ano face ao final de 2018. "Saliente-se também que os valores passados dos indicadores coincidentes podem ser revistos devido quer a revisões estatísticas da informação de base, quer devido à incorporação de nova informação", explica o BdP. 

Apesar desta aceleração no arranque do 2019 face ao quarto trimestre de 2018, o conjunto do ano continuará a ser marcado por uma desaceleração, tendo em conta que todas as previsões apontam para um crescimento abaixo dos 2,1% registados no ano passado. O Ministério das Finanças atualizou a sua previsão no Programa de Estabilidade 2019-2023 para 1,9%, abaixo dos 2,2% com que tinha desenhado o Orçamento do Estado para 2019.

No primeiro trimestre de 2019, o contributo do investimento foi decisivo para a ligeira aceleração da economia. Por outro lado, a procura externa líquida (a diferença entre exportações e importações) deu um contributo ainda mais negativo para o PIB. Tal deve-se ao facto de as importações - parte delas impulsionadas pelo investimento - estarem a crescer a um ritmo bastante superior ao das exportações.
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