Notícia
INE confirma aceleração do PIB no arranque de 2019
O INE confirmou hoje a aceleração do PIB no arranque de 2019. Foi o investimento em construção e em outras máquinas e equipamentos a dar gás à economia portuguesa.
A economia portuguesa cresceu 0,5% no primeiro trimestre de 2019 face ao quarto trimestre do ano passado (0,4%), segundo os dados divulgados esta sexta-feira, 31 de maio, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos homólogos, o crescimento foi de 1,8%, acima dos 1,7% do trimestre anterior.
O PIB ganhou ritmo de crescimento graças ao investimento, uma das componentes da procura interna, tal como o INE já tinha referido na primeira estimativa.
Mas agora é possível desagregar mais um pouco: o investimento acelerou principalmente no setor da construção e na categoria de outras máquinas e equipamento. Em menor grau, o investimento em equipamento de transporte registou um crescimento de 5%.
Contudo, o gabinete de estatística explica que, "em Contas Nacionais, a utilização de equipamentos em regime de locação operacional provenientes do exterior não é registada como importação nem como investimento, dado que a propriedade económica pertence à entidade locatária não residente". Ou seja, o INE afasta aqui a ideia de que foi a importação de aviões da TAP a dar gás ao investimento no primeiro trimestre.
Além disso, houve um "aumento significativo de existências associado à aceleração expressiva das importações de bens". De facto, as importações de bens e serviços cresceram a um ritmo quase três vezes superior ao das exportações de bens e serviços no primeiro trimestre.
Tal significou que a procura externa líquida (as exportações "descontadas" das importações) tivesse um contributo ainda mais negativo para o PIB: passou de -1,6% no quarto trimestre de 2018 para -3,1% no primeiro trimestre de 2019.
Ainda na procura interna, o consumo privado continuou a crescer, mas a um ritmo inferior (2,5%) ao do trimestre anterior devido à travagem tanto dos bens não duradouros e serviços como dos bens duradouros. O mesmo aconteceu com o consumo público (0,4%).
"O consumo privado no território económico, que inclui a despesa efetuada por não residentes, manteve uma taxa de crescimento de 2,8% no 1º trimestre de 2019", nota ainda o INE.
Em termos trimestrais, ou seja, comparando o primeiro trimestre de 2019 com o quarto trimestre de 2018, a economia acelerou pela procura interna já que também nesta ótica a procura externa líquida deu um maior contributo negativo.
O Governo prevê que o PIB cresça 1,9% este ano, uma estimativa que foi revista em baixa no Programa de Estabilidade 2019-2023 divulgado em abril face ao Orçamento do Estado para 2019 (2,2%).
(Notícia atualizada às 13h35 com o comunicado das Finanças)
O PIB ganhou ritmo de crescimento graças ao investimento, uma das componentes da procura interna, tal como o INE já tinha referido na primeira estimativa.
Contudo, o gabinete de estatística explica que, "em Contas Nacionais, a utilização de equipamentos em regime de locação operacional provenientes do exterior não é registada como importação nem como investimento, dado que a propriedade económica pertence à entidade locatária não residente". Ou seja, o INE afasta aqui a ideia de que foi a importação de aviões da TAP a dar gás ao investimento no primeiro trimestre.
Além disso, houve um "aumento significativo de existências associado à aceleração expressiva das importações de bens". De facto, as importações de bens e serviços cresceram a um ritmo quase três vezes superior ao das exportações de bens e serviços no primeiro trimestre.
Tal significou que a procura externa líquida (as exportações "descontadas" das importações) tivesse um contributo ainda mais negativo para o PIB: passou de -1,6% no quarto trimestre de 2018 para -3,1% no primeiro trimestre de 2019.
Ainda na procura interna, o consumo privado continuou a crescer, mas a um ritmo inferior (2,5%) ao do trimestre anterior devido à travagem tanto dos bens não duradouros e serviços como dos bens duradouros. O mesmo aconteceu com o consumo público (0,4%).
"O consumo privado no território económico, que inclui a despesa efetuada por não residentes, manteve uma taxa de crescimento de 2,8% no 1º trimestre de 2019", nota ainda o INE.
Em termos trimestrais, ou seja, comparando o primeiro trimestre de 2019 com o quarto trimestre de 2018, a economia acelerou pela procura interna já que também nesta ótica a procura externa líquida deu um maior contributo negativo.
O Governo prevê que o PIB cresça 1,9% este ano, uma estimativa que foi revista em baixa no Programa de Estabilidade 2019-2023 divulgado em abril face ao Orçamento do Estado para 2019 (2,2%).
(Notícia atualizada às 13h35 com o comunicado das Finanças)