Notícia
Indicador económico da OCDE para Portugal está em queda há oito meses
A Zona Euro e os Estados Unidos vão continuar a travar pelo menos até ao final deste ano, segundo o indicador da OCDE que antecipa o andamento da atividade económica. Portugal seguirá a tendência global.
A maior parte das principais economias, incluindo as da Zona Euro, vão continuar a desacelerar entre os próximos seis a nove meses. Essa é a conclusão do indicador compósito avançado da OCDE de fevereiro, um indicador que foi desenhado para detetar pontos de viragem nos ciclos económicos. No caso de Portugal, o índice voltou a diminuir em fevereiro, acumulando oito quedas consecutivas.
A travagem económica vai manter-se nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na Zona Euro, onde se destaca a desaceleração na Alemanha e em Itália, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 8 de abril, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). A este diagnóstico escapa França onde a economia regista um dinamismo estável de crescimento. O mesmo acontece com a China.
Já em 2018 a economia portuguesa desacelerou face a 2017, passando de um crescimento de 2,8% para 2,1%. Para 2019 o Ministério das Finanças vai rever em baixa a previsão de crescimento de 2,2%, que consta no Orçamento do Estado, para 1,9% no Programa de Estabilidade, segundo o ECO. Ainda assim, essa previsão fica acima dos 1,7% previstos pela Comissão Europeia, uma entidade com previsões mais conservadoras.
Este indicador da OCDE pretende antecipar a evolução futura (entre seis a nove meses) da economia, sinalizando uma contínua desaceleração do PIB. No entanto, os indicadores avançados sobre os primeiros meses de 2019 publicados pelo Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o arranque deste ano pode ser melhor do que o esperado. Portugal insere-se neste grupo de países onde os sinais de travagem são cada vez maiores. O indicador compósito para a economia portuguesa está há seis meses abaixo dos 100 pontos, ou seja, a antecipar uma desaceleração, o que já não acontecia desde o início de 2013. Aliás, o índice tocou em fevereiro de 2019 (98,56) no valor mais baixo desde março de 2013 (98,5), praticamente um mínimo de seis anos.
A travagem económica vai manter-se nos Estados Unidos, no Canadá, no Reino Unido e na Zona Euro, onde se destaca a desaceleração na Alemanha e em Itália, segundo os dados divulgados esta segunda-feira, 8 de abril, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). A este diagnóstico escapa França onde a economia regista um dinamismo estável de crescimento. O mesmo acontece com a China.
Já em 2018 a economia portuguesa desacelerou face a 2017, passando de um crescimento de 2,8% para 2,1%. Para 2019 o Ministério das Finanças vai rever em baixa a previsão de crescimento de 2,2%, que consta no Orçamento do Estado, para 1,9% no Programa de Estabilidade, segundo o ECO. Ainda assim, essa previsão fica acima dos 1,7% previstos pela Comissão Europeia, uma entidade com previsões mais conservadoras.
Este indicador da OCDE pretende antecipar a evolução futura (entre seis a nove meses) da economia, sinalizando uma contínua desaceleração do PIB. No entanto, os indicadores avançados sobre os primeiros meses de 2019 publicados pelo Banco de Portugal e o Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que o arranque deste ano pode ser melhor do que o esperado. Portugal insere-se neste grupo de países onde os sinais de travagem são cada vez maiores. O indicador compósito para a economia portuguesa está há seis meses abaixo dos 100 pontos, ou seja, a antecipar uma desaceleração, o que já não acontecia desde o início de 2013. Aliás, o índice tocou em fevereiro de 2019 (98,56) no valor mais baixo desde março de 2013 (98,5), praticamente um mínimo de seis anos.
Composite #leadingindicators (CLIs) continue to point to easing growth momentum in most major economies. More #OECD #stats https://t.co/kUX4IEqYRb pic.twitter.com/JDaOHgYPIW
— OECD Statistics (@OECD_Stat) 8 de abril de 2019