Notícia
Exportações desaceleram mais do que importações em Agosto
As exportações de bens desaceleraram mais do que as importações em Agosto deste ano quando comparado com o mesmo mês de 2017.
A subida das exportações de bens desacelerou de 13,8%, em Julho, para 2,6%, em Agosto deste ano. Já as importações passaram de um crescimento de 11,9% para uma subida de 8,6%. Os dados foram divulgados esta quarta-feira, 10 de Outubro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Este mês foi particularmente afectado pela variação dos preços do petróleo. Em Agosto, o Brent, que serve de referência para as importações portuguesas, valorizou mais de 4%, depois de ter caído mais de 6% em Julho. Assim, "excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 1,7% e as importações cresceram 1,9% (+11,8% e +12,5%, respectivamente, em Julho de 2018)". Mesmo nesta óptica, as exportações estão a crescer menos do que as importações.
Estes dados publicados pelo INE não são deflacionados, ou seja, não têm em conta a variação de preços. Além disso, não estão incluídas as exportações ou importações de serviços, componente onde se encontra o turismo.
Este efeito também penalizou o défice comercial. Se excluirmos os combustíveis, o défice comercial agravou-se apenas 28 milhões de euros face a Agosto do ano passado. No entanto, se os incluirmos, o défice da balança comercial de bens foi de 1.709 milhões de euros, mais 351 milhões de euros que no mês homólogo de 2017.
Numa análise mais alisada, utilizando as médias móveis de três meses, é possível concluir que as importações estão de facto numa tendência ascendente ao passo que as exportações estão a desacelerar deste o pico de Junho. Desta forma, a tendência do défice comercial é também de agravamento.
Quanto às categorias económicas de bens, registaram-se aumentos significativos das exportações, em termos homólogos, nos fornecimentos industriais (10,2%) e nos combustíveis e lubrificantes (12,3%). No entanto, destaca-se o travão das exportações de material de transporte (-10,3%), "principalmente devido à paragem para férias no mês de Agosto de algumas empresas deste sector (que no ano anterior se havia verificado num período do ano distinto)", explica o INE.
Do lado das importações, o grande aumento verificou-se nos combustíveis e lubrificantes (+59,2%), "antecipando", segundo o INE, "uma paragem na refinaria de Sines prevista para 2018". As importações de material de transporte também caíram.
(Notícia actualizada às 11:20)
Este mês foi particularmente afectado pela variação dos preços do petróleo. Em Agosto, o Brent, que serve de referência para as importações portuguesas, valorizou mais de 4%, depois de ter caído mais de 6% em Julho. Assim, "excluindo os Combustíveis e lubrificantes, as exportações aumentaram 1,7% e as importações cresceram 1,9% (+11,8% e +12,5%, respectivamente, em Julho de 2018)". Mesmo nesta óptica, as exportações estão a crescer menos do que as importações.
Este efeito também penalizou o défice comercial. Se excluirmos os combustíveis, o défice comercial agravou-se apenas 28 milhões de euros face a Agosto do ano passado. No entanto, se os incluirmos, o défice da balança comercial de bens foi de 1.709 milhões de euros, mais 351 milhões de euros que no mês homólogo de 2017.
Numa análise mais alisada, utilizando as médias móveis de três meses, é possível concluir que as importações estão de facto numa tendência ascendente ao passo que as exportações estão a desacelerar deste o pico de Junho. Desta forma, a tendência do défice comercial é também de agravamento.
Quanto às categorias económicas de bens, registaram-se aumentos significativos das exportações, em termos homólogos, nos fornecimentos industriais (10,2%) e nos combustíveis e lubrificantes (12,3%). No entanto, destaca-se o travão das exportações de material de transporte (-10,3%), "principalmente devido à paragem para férias no mês de Agosto de algumas empresas deste sector (que no ano anterior se havia verificado num período do ano distinto)", explica o INE.
Do lado das importações, o grande aumento verificou-se nos combustíveis e lubrificantes (+59,2%), "antecipando", segundo o INE, "uma paragem na refinaria de Sines prevista para 2018". As importações de material de transporte também caíram.
(Notícia actualizada às 11:20)