Notícia
Exportações crescem mais depressa do que importações à boleia dos combustíveis
As exportações cresceram 13% em Julho, enquanto as importações avançaram 11% em termos homólogos.
As exportações de bens cresceram mais depressa em Julho do que as importações. Comparado com o mesmo mês do ano passado, as vendas ao exterior avançaram 13%, enquanto as compras subiram 11%. Os dados foram publicados esta segunda-feira, 10 de Setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em Junho, tinham sido as importações a avançar mais depressa do que as exportações.
Contudo, como explica o INE, a aceleração das exportações ficou a dever-se em grande medida à categoria de combustíveis e lubrificantes. Excluindo este tipo de bens, as exportações cresceram 11%, enquanto as importações avançaram mais rápido (11,4%).
Estes dados publicados pelo INE são nominais, o que significa que não estão corrigidos do efeito da variação dos preços. E os combustíveis e lubrificantes são uma categoria de bens particularmente sensível a estas oscilações.
Numa análise em médias móveis de três meses, verifica-se que este é o terceiro mês seguido em que as exportações avançaram mais depressa do que as importações. Entre Janeiro e Abril, eram as compras de bens ao exterior que estavam a ter um crescimento mais acentuado, com consequências directas no aumento do défice comercial.
Ainda assim, comparando o défice comercial até Julho deste ano verifica-se que é ainda superior ao que se registava nos primeiros sete meses de 2017. Este agravamento do défice verifica-se mesmo excluindo a categoria dos combustíveis e lubrificantes, apesar de a diferença ser menor.
Em Junho, tinham sido as importações a avançar mais depressa do que as exportações.
Estes dados publicados pelo INE são nominais, o que significa que não estão corrigidos do efeito da variação dos preços. E os combustíveis e lubrificantes são uma categoria de bens particularmente sensível a estas oscilações.
Numa análise em médias móveis de três meses, verifica-se que este é o terceiro mês seguido em que as exportações avançaram mais depressa do que as importações. Entre Janeiro e Abril, eram as compras de bens ao exterior que estavam a ter um crescimento mais acentuado, com consequências directas no aumento do défice comercial.
Ainda assim, comparando o défice comercial até Julho deste ano verifica-se que é ainda superior ao que se registava nos primeiros sete meses de 2017. Este agravamento do défice verifica-se mesmo excluindo a categoria dos combustíveis e lubrificantes, apesar de a diferença ser menor.