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Eurostat: Taxa de desemprego na Zona Euro manteve-se nos 12,1% em Novembro

A taxa de desemprego nos países do euro manteve-se nos 12,1% em Novembro. Entre os 17 países da moeda única, a Grécia e Espanha mantêm-se no topo da tabela, contudo, em termos homólogos, o Chipre foi o país que registou o crescimento mais acentuado deste indicador.

08 de Janeiro de 2014 às 11:04
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A taxa de desemprego, em Novembro, na Zona Euro manteve-se nos 12,1%, valor que já vem registando desde Abril de 2013, de acordo com os dados do Eurostat. Assim, no décimo primeiro mês de 2013 existiam 19,241 milhões de pessoas desempregadas na área do euro. Olhando para a União Europeia, a taxa de desemprego situou-se nos 10,9%, um número que se encontrava estável desde Maio de 2013. Em Novembro, existiam 26,553 milhões de pessoas desempregadas na União Europeia.


Em termos homólogos, quer na Zona Euro quer na União Europeia este indicador registou um crescimento. Em Novembro de 2012, na Zona Euro, este indicador situava-se nos 11,8% e nos 10,8% na União Europeia.

 

Os dados do Eurostat mostram que a Áustria é o país com a taxa de desemprego mais baixa, tendo registado 4,8% neste período, seguida da Alemanha – com 5,2% - e do Luxemburgo – com 6,1%. Do lado oposto, a Grécia lidera o topo da tabela com a taxa de desemprego mais elevada – em Setembro, último mês em que divulgou dados, registava uma taxa de 27,4%. Em segundo lugar, esteve a Espanha, que em Novembro registou uma taxa de desemprego de 26,7%.

 

Entre os países que registaram um crescimento homólogo mais acentuado está o Chipre, país onde este indicador cresceu de 13,3% para 17,3%. A Itália surge em segundo lugar, tendo registado um crescimento, comparando Novembro de 2012 com Novembro de 2013, de 11,3% para 12,7%.

 

Entre os os países que registaram quedas mais acentuadas está a Irlanda, que desceu de 14,3% para 12,3%, a Lituânia, que registou uma queda de 13% para 11,3% em termos homólogos, e Portugal que viu a taxa de desemprego descer de 17% para 15,5%.

 

James Howat, da Capital Economics, numa nota a que o Negócios teve acesso, sinaliza que as medidas que vão sendo tomadas para impulsionar o emprego sugerem que este indicador, na área do euro, “pode começar a expandir-se novamente nos próximos trimestres”, ainda que a um ritmo lento.

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